A Influência Do Pensamento Cristão Na Antiguidade
Trabalho Universitário: A Influência Do Pensamento Cristão Na Antiguidade. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: Lileu • 6/10/2013 • 946 Palavras (4 Páginas) • 484 Visualizações
1 INTRODUÇÃO
Este estudo foi concebido a partir de reflexões decorrentes da análise de textos e dos conteúdos estudados no semestre. A presente análise servirá como instrumento para a 1ª avaliação interdisciplinar, do 1º período/ dependência, do curso de Licenciatura em História, pela Universidade do Norte do Paraná. Tal trabalho objetiva analisar as principais contribuições do cristianismo para a formação civilizacional do Oriente e Ocidente na antiguidade, para tal foi disponibilizado o texto “Saber e Educação na antiguidade tardia: os Padres monásticos e eclesiásticos diante da cultura greco-romana”, de Ronaldo Amaral, no qual o autor reflete sobre o período da Antiguidade Tardia e o cristianismo seus impactos positivos e negativos para a civilização ocidental; a fim de direcionar melhor a produção, fomos orientados a fazer uma correlação entre os conteúdos estudados com o tema do trabalho, cujas conclusões serão apresentadas a seguir.
2. A INFLUÊNCIA DO PENSAMENTO CRISTÃO DA ANTIGUIDADE
A antiguidade Tardia é um termo que foi utilizado por muito estudiosos para denominar um período de transição entre a Antiguidade e a Idade Média; qualificando o termo percebe-se que foi um período de ruptura com o passado e integração com o novo. Tal período foi extremamente significativo para a formação da história ocidental embora não se constitua como algo novo qualquer esforço, que se tenha para apontar a existência de uma estreita correlação entre os dois períodos.
Foi neste contexto que o Cristianismo tomou força e lançou como Ronaldo Amaral traz a corrente de pensamento que influenciaria até hoje o nosso pensamento e seria instrumento de divulgação da fé cristã, a Patrística; porém vale salientar, que crises aconteceram com os seus pensadores, como Jerônimo, o que todavia não tirou o foco proposto pelos seus divulgadores.
Ronaldo aponta algo extremamente relevante a cerca da cultura cristã. Como o mesmo cita:
“A cultura cristã, por sua vez, fora devedora de outras tradições religiosas e culturais, a partir das quais se edificou ao incorporá-las. Este processo deu-se, sobretudo, nesse período que nos ocupa e por meio de muitos daqueles que viriam a ser conhecidos como padres da Igreja.”
O repúdio a cerca das tradições e influências greco-romanas eram evidentes, como nos afirma Amaral, que a tentativa de desvincular a educação de tais influências era tão frequente mesmo que as vezes camuflado como uma suposta “preocupação”, tanto que os padres recomendavam aos professores que, os estudos fossem extremamente correlatos com os textos bíblicos , e que estes deveriam ainda ser os primeiros a serem memorizados. Tal repúdio faz-se de forma paradoxal, pois, mesmo que não admitindo, mas eram essas obras pagãs assim chamadas, que muitas vezes serviam de base para as obras Cristãs.
Percebe-se assim, influência forte e reveladora do pensamento cristão sobre a educação.
Outro ponto que merece destaque trazido pelo autor, que aporta uma discussão significativa é a contribuição deste período para o curso da História. Como não citar Isidoro de Sevilha com todo o seu estudo voltado não apenas para as questões eclesiásticas, mas também para a filosófica, histórica em fim. O mesmo utilizou a cultura clássica intitulando com “um bem reservado a aqueles que assim soubessem utilizar”, parafraseando Amaral.
Nesse sentido, Amaral, confirma:
“Para Isidoro a cultura clássica é um bem reservado àqueles que dela soubessem fazer o uso, ou seja, soubessem desprovê-la, ou mesmo anteriormente provê-la dos “erros” dos “demônios”, ao cristianizá-los. Feitos isso, poder-se-ia realizar um uso seguro, preciso e conveniente com a nova fé e seus alicerces se inaugurariam. Aqui o próprio se inseriria com competência
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