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A Matemática No Egito Antigo

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Por:   •  21/10/2014  •  855 Palavras (4 Páginas)  •  1.054 Visualizações

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Sozinhas A matemática no Egito Antigo

Sozinha Introdução

No Egito Antigo, o homem foi capaz de grandes realizações. Dentre elas, a construção das pirâmides, a invenção de um calendário solar, a criação de um sistema de numeração, só para citar algumas. Certamente nenhuma destas grandes realizações seria possível sem o avanço da matemática. Este trabalho tem por objetivo apresentar as principais características da matemática do Egito Antigo e relatar as consequências trazidas pelo avanço da matemática egípcia.

As principais realizações dos egípcios no campo da matemática foram a construção das pirâmides, a invenção de um calendário solar e a criação de um sistema de numeração próprio.

A maior parte daquilo que sabemos sobre a matemática do Egito Antigo se deve a existência de três documentos importantes: o Papiro Rhind, o Papiro de Moscou, e o Papiro de Berlim.

Sozinha O sistema de numeração:

Os egípcios utilizavam um sistema de numeração não posicional, isto é, a posição em que os símbolos que representavam as quantidades eram colocados não era relevante. Para os egípcios, a principal operação matemática era soma, da qual derivavam todas as outras operações com números inteiros. Para multiplicar, por exemplo, 2*4, os egípcios somavam 2+2+2+2. Ainda não dispunham de técnicas que lhes permitisse pensar na multiplicação e na divisão como operações independentes da soma. Era comum o uso de tabelas para facilitar cálculos que envolviam outros tipos de operação.

O sistema de numeração dos egípcios era representado por meio de hieróglifos. Inicialmente, consistia da unidade e as 6 primeiras potências de 10, como pode ser observado na tabela abaixo: (deixe um espaço para colar a figura. Unas 8 linhas.)

As frações unitárias: Devido às cheias do Nilo, os habitantes das margens precisavam medir seu terreno periodicamente para efetuar o cálculo da porção do terreno perdido para o vizinho. Essas medições eram efetuadas com cordas por encarregados do governado (os estiradores de corda). Embora as medições fossem bastante precisas, dificilmente a área do terreno depois da cheia cabia um número inteiro de vezes na área do terreno antes das cheias. Para contornar este tipo de problema, os egípcios criaram os números fracionários, que eram representados por frações.

Os egípcios utilizavam com frequência a fração 2/3, a qual era representada através de um símbolo hierático (como se fosse um padrão). Também eram hábeis na decomposição de frações em frações unitárias, isto é, frações onde o numerador é 1. Acredita-se, pelos registros de cálculos contidos no Papiro Rhind, que dispunham de técnicas inteligentes de decomposição em frações unitárias. Por exemplo, a fração 3/5 era representada como a soma (1/3)+(1/5)+(1/15).

O calendário Solar:

Os egípcios foram os primeiros a utilizar um calendário, tomando por referência o sol. Acredita-se que tenha surgido por volta de 3000 a.C. e sua criação tenha sido motivada pela falta de parâmetros precisos na previsão das épocas de plantio.

Cada ano começava com a enchente anual do Nilo, possuindo 365 dias divididos em 12 meses de 30 dias (por influência das fases da lua), e mais 5 dias de festas para comemorar o aniversário dos deuses Osíris, Hórus, Ísis, Neftis e Set.

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