A Revolta Da Chibata
Trabalho Universitário: A Revolta Da Chibata. Pesquise 861.000+ trabalhos acadêmicosPor: michellynhah • 19/5/2014 • 515 Palavras (3 Páginas) • 358 Visualizações
A Revolta da Chibata foi um movimento de militares da Marinha do Brasil, que durou de 22 até 27 de novembro de 1910, na baía de Guanabara, no Rio de Janeiro, liderada pelo marinheiro João Cândido Felisberto. Nessa revolta se rebelaram cerca de 2400 marinheiros contra a aplicação de castigos, que eram 25 chibatadas impostas por faltas graves, mas essa revolta começou mesmo quando o marinheiro Marcelino Rodrigues Menezes, foi punido não com 25 chaibatadas maximas regulares, mas sim com 250 perante a toda tropa no dia 21 de novembro, porque tinha trazido cachaça para bordo e, em seguida, ter ferido com uma navalha o cabo que o denunciou, com esse acontecimento se tomou uma indignação maior do que ja era antes, onde se iniciou a revolta. Na noite de 22 de novembro se iniciou a revolta com o plano dos marinheiros de tomar os navios e render os oficiais, nessa tentativa foram mortos marinheiros que se recusaram a participar da rebelião e oficiais que não deixaram os navios.
Com o governo propondo um decreto de anistia, no dia 27 de novembro os marinheiros se renderam, mas após esse decreto, o governo pediu que tirassem toda culatrinha dos canhões, então os marinheiros começaram a desconfiar, começou tambem um boato de uma “segunda rvolta”, no dia 2 de dezembro foram expulsos 8 marinheiros do navio Minas Gerais e 8 do navio São Paulo, no dia 9 no cruzador Rio Grande do Sul, os oficiais mandaram amarrar um marujo em meio ao convés, a noite os marinheiros estavam desesperados com os boatos da volta da chibata, então foi quando acabou a luz e se iniciou um motin, onde foram mortos um marinheiro e um oficial. Ainda no dia 9 os comandantes oficiais decidiram deixar os marinheiro sozinhos no navio, com os boatos da “segunda revolta” os marinheiros sublevaram-se na ilha das Cobras, e sem qualquer relação com a revolta da chibata foram bombardeados, no dia 10 os bombardeos permaneciam, enquanto isso o Governo aprovava no Senado Federal o estado de sítio (lei marcial que permite julgamentos sumários, prisões, etc), De trezentos revoltosos, sobreviveram pouco mais de uma centena. Vários foram detidos nos calabouços da antiga Fortaleza de São José da Ilha das Cobras. No congresso levantava se a possibilidade de que a “segunda revolta” fosse organizada pelo governo que mais ganhou com o estado de sítio, que não somente lhe permitiu excluir 2.000 marinheiros (eram 2379 os revoltados) e matar um número incerto mas estimado em duas centenas de marinheiros, como também afastar os adversários políticos, que ficaram a favor da Anistia dos marinheiros rebeldes, apenas João Cândido, o soldado naval João Avelino, conhecido como "Pau de Lira” sobreviveram, e tambem o O Almirante Negro que foi internado no Hospital dos Alienados em Abril de 1911, como louco e indigente.
Em 24 de julho de 2008, através da publicação da Lei Federal nº 11.756/2008 no Diário Oficial da União, foi concedida anistia post mortem a João Cândido Felisberto, e aos demais participantes do movimento.Entretanto a reparação financeira às duas únicas famílias que se apresentaram foi vetada pelo governo.
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