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A Transformação das corporações de ofício

Por:   •  15/6/2018  •  Artigo  •  402 Palavras (2 Páginas)  •  134 Visualizações

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A transformação das corporações de ofício em universidades durante a Idade Moderna¹

        A importância de entender os aspectos que levaram a desestruturação das corporações de ofício durante o final da Idade média e a incorporação de aspectos da mesma pelas primeiras universidades durante o início da Idade Moderna se mostra importante para a compreensão do papel desempenhado pelas universidades durante o Renascimento. Levando em consideração que o acesso desta ocorreu por vias extremamente elitizadas.

A escola

Durante a história da humanidade, após a divisão do trabalho no interior das classes dominantes, surgiram as escolas, divididas em diversos eixos: matemáticos, escribas, religiosos, de guerra... A busca pelo desenvolvimento intelectual ocorria com o objetivo da fuga do trabalho “braçal”, que era visto como inferiorizado – De acordo com (Ponce, 2007) a divisão só foi feita pelas classes dominantes, as classes inferiorizadas permaneceram educadas apenas pelo trabalho— assim como ocorreu desde a Grécia Antiga, a escola e a intelectualidade esteve sempre a disposição apenas  dos grupos dominantes.

Corporações de ofício

Durante os séculos XI-XIII, a chamada Idade Média Central, com o aumento da população e o emprego de novas tecnologias na agricultura (sistema trienal, charrua, força motriz animal, adubo mineral...). Isso permitiu que houvesse um aumento do excedente agrícola, favorecendo o reestabelecimento do comercio. Este processo teve uma grande importância no Ocidente, por mais que só uma pequena parcela da população participasse diretamente no comércio, esse pequeno grupo ganhou grande importância. Principalmente aqueles que se dedicavam ao comércio a longas distâncias. As regiões dominantes no primeiro momento foram Gênova e Veneza.

Além destas transformações, ocorreu também o que foi chamado por Jean Gimpbel de Revolução Industrial medieval, o aumento da população e o sucesso do comércio foram os principais causadores do aumento da ocupação urbana. Em troca de alimentos era necessário que essas cidades oferecessem bens, impulsionando o artesanato urbano. As chamadas indústrias medievais – altamente rudimentares – que mais cresceram foram a da construção e a têxtil. A produção industrial foi ligada as chamadas corporações de oficio, estas eram formadas por oficinas, que detinham o monopólio da produção de determinada mercadoria, os donos das oficinas eram os mestres, donos das matérias primas, das ferramentas e dos resultados gerados pela produção. Havia um colegiado que buscava fiscalizar as atividades em busca de manter os preços equiparados, evitando a concorrência.

        

Iluminismo

Primeira universidades

Permanências

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