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A formação dos sindicatos no Brasil (fase anarcossindicalista)

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Por:   •  3/6/2013  •  Artigo  •  571 Palavras (3 Páginas)  •  631 Visualizações

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Etapa 5

A formação dos sindicatos no Brasil (fase anarcossindicalista)

Durante o século XIX surgem no Brasil às primeiras formas de organização operária, as iniciantes foram às sociedades beneficentes. Com isso, os operários ajudavam–se uns aos outros nos casos de desemprego, despesas com funeral, doenças ou incapacidade plena para o trabalho. Por conta disso os operários nesse período acabavam sofrendo graves acidentes no trabalho, isso ocorria, devido a falta de regulamentação das condições básicas de higiene e de segurança nas fábricas.

Sendo então, a primeira lei sindical que se limitava à associação no meio rural. Já o operariado, na Primeira República, não tinham direitos assegurados, não gozava de férias remuneradas, os salários eram baixíssimos, as mulheres não contavam com licença-maternidade, não havia licença-saúde, as jornadas de trabalho chegavam a dezesseis horas. Nesse contexto, com tantas coisas acontecendo alguns trabalhadores foram se dando conta de que era preciso fazer algo e se aliando seria uma forma de conseguirem obter melhorias em relação as condições de trabalho e, passaram então a se organizar para atingir o objetivo.

Nesse período, destacam-se duas correntes que se formaram para representar os trabalhadores urbanos brasileiros, sendo a dos revolucionários, e reformistas e dos dois Partido Comunista do Brasil. O primeiro, pode-se afirmar que sua principal forma de luta eram as greves. Tal corrente, que se pautava nos anarquistas italianos, recusava-se as negociações para obter conquistas parciais e sonhava com uma sociedade livre da opressão dos patrões. Já para a segunda, ou seja, a dos reformistas, a greve também era relevante, mas deveria ser utilizada em último caso, quando esgotadas todas as possibilidades de negociação com os patrões.

A politica sempre foi um forte aliado aos sindicalistas, onde eles usaram para lançar seus candidatos que eram operários para as eleições, com objetivo de divulgar seus ideais. Mas, no entanto, em 1930 se contavam com poucos militantes e o partido vivia em quase toda sua existência na ilegalidade. Destacavam-se durante a Primeira Republica os revolucionários reconhecidos como anarcossindicalista que atuavam em São Paulo que de acordo com Boris Fausto, iriam fazer uma grande transformação social igual o socialismo. Para se alcançar esses objetivos, era necessário a derrubada da burguesia do poder. Entretanto, precisavam fazer uma paralização geral revolucionaria, almejavam uma sociedade organizada livre da presença do Estado.

2 O Estado toma as rédeas dos sindicatos (fase intervencionista)

Na década de 30, liderada por Getúlio Vargas a modernização e a consolidação da força nacional do Estado, atuante nas relações da sociedade, acabaria destruindo todas as bases do movimento sindical por atrelar a estrutura sindical do estado.

No governo getulista foi criado um Ministério do Trabalho, Industrial e Comercial para que pudessem pacificar os conflitos entre os patrões e empregados, tendo também a regularização a concessão das férias, jornada de trabalho de oito horas, salário mínimo e aprovação da CLT.

3 A conquista da autonomia sindical (fase autônoma)

A fase autônoma foi marcada pela abertura

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