A guerra do Iraque, de Bush a Obama
Artigo: A guerra do Iraque, de Bush a Obama. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: vibeboa • 11/5/2014 • Artigo • 431 Palavras (2 Páginas) • 286 Visualizações
A guerra do Iraque, de Bush a Obama
Há dez anos, usando o argumento de que o Iraque possuía armas de destruição em massa, o presidente dos EUA, George W. Bush, lança uma ofensiva contra o Iraque e seu ditador, Saddam Hussein. As tropas americanas sairiam do país oito anos depois, já sob comando do presidente Barack Obama, após um saldo de quase 5 mil baixas militares e cerca de 120 mil mortes civis.
Sob o argumento de que o governo do ditador Saddam Hussein possui armas de destruição em massa, o então presidente dos EUA, George W. Bush, autoriza a invasão do Iraque e aplica aquilo que ficaria conhecido como a 'Doutrina Bush' de ataques preventivos. Bombardeios na madrugada do dia 19 para o dia 20 marcam o início da ofensiva, liderada pelos EUA e com participação do Reino Unido, responsável pelos ataques no sul do país.
Obama aborda violência no Iraque com Biden e parlamentares
O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, compareceu nesta quarta-feira na reunião do vice-presidente Joseph Biden com uma delegação de parlamentares iraquianos para tratar a situação no Iraque, que registrou um aumento na violência desde que grupos extremistas ligados à Al Qaeda ganharam força com o início da guerra civil na Síria.
Nesse encontro, que contou com a participação do porta-voz do Conselho de Representantes Iraquianos, Osama Al Nujaifi, os dois países ratificaram "a importância estratégica" de sua cooperação na luta contra o terrorismo, informou nesta quarta-feira a Casa Branca em comunicado.
A reunião de hoje acontece depois que vazou no dia 17 de janeiro a informação que os Estados Unidos preparam o envio de uma carga de armamentos e munição para o governo iraquiano para ajudá-lo a fazer frente à crescente ameaça de grupos radicais islâmicos vinculados à Al Qaeda.
Esses grupos aumentaram sua força desde o início da guerra civil na Síria, que estenderam sua influência no Iraque, onde chegaram a controlar a cidade de Faluja.
Um dos temas tratados na reunião de hoje foi a integração das milícias tribais nas estruturas de segurança do Iraque que lutam contra os extremistas.
Obama pediu aos parlamentares iraquianos que mantenham o diálogo para solucionar os "pedidos legítimos de todas as comunidades no processo político".
Além disso, o líder americano transferiu mais uma vez o apoio dos EUA ao Iraque na luta contra os grupos extremistas, assim como contra qualquer outra forma de terrorismo.
Helicópteros e artilharia das forças iraquianas bombardearam posições rebeldes, mas sem conseguir subjugar as milícias islamitas, o que coloca em dúvida a capacidade do Iraque para fazer frente às novas ameaças depois da saída das tropas americanas no final de 2011.
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