A origem do homem americano

Teoria da origem do homem na América.

Com base nos vestígios encontrados, os cientistas afirmam que a espécie humana se originou na África, mas que os seres humanos, na luta pela sobrevivência, espalharam-se pelos cinco continentes.

Para entender como isso aconteceu, os arqueólogos investigaram através de fontes visuais, materiais, orais, enfim, entre outros vestígios deixados por homens e mulheres que viveram há milhares de anos.

Baseadas em conclusões não definitivas sobre como e quando ocorreu o povoamento da América, as explicações mais aceitas formuladas por cientistas com base nos vestígios encontrados são: a travessia pelo estreito de Bering e as navegações pelo Pacífico.

O caminho pelo estreito de Bering, que é um trecho de mar, foi realizado por imigrantes caçadores e coletores há cerca de 12.500 anos, durante a última glaciação, com a diminuição do nível marinho.

A travessia feita pelo oceano Pacífico há cerca de 11.500 anos, seguiram por cabotagem, utilizando pequenas embarcações e beneficiando-se da zona de arquipélagos entre a Oceania e a América do Sul.

Sendo assim, a hipótese mais aceita tem sido a da travessia pelo estreito de Bering, pois os vestígios existentes não dão margens para dúvidas sobre as hipóteses apresentadas.

A partir daí, o homem foi desbravando o continente americano, até formarem bandos, tribos, chefias, Estados e civilizações.

Dentre estas civilizações, as mais conhecidas são os astecas e os maias que viviam no México e os incas que viviam no Peru. Civilizações estas que se desenvolveram de formas particulares. Maias e astecas assemelham-se por seu famoso calendário e os incas são reconhecidos por sua habilidade de engenharia.

Os incas construíram enormes blocos de pedras Teotihuacán Pirâmide Maia

As sociedades pré-agrícolas

Os primeiros grupos sociais a habitarem nosso continente eram nômades, que migravam pela dependência das condições climáticas e vegetativas do ambiente em que ocupavam, com exceção dos sambaquis, que viviam em regiões costeiras e desfrutavam da subsistência marítima.

Alterações geológicas e climáticas e os novos tipos de ferramentas de caça e coleta permitiram que o homem fosse abandonando o nomadismo e passando, do seminomadismo para um semissedentarismo, até chegar ao sedentarismo total, típico das sociedades agrícolas.

A agricultura apareceu na América por volta de 3.000 a.C, mas estudos comprovam que esse fato não pôs fim ao nomadismo, porque até os dias atuais, existem bandos e tribos que ainda utilizam essa forma de subsistência para adquirirem alimentos específicos.

Segundo os especialistas, quanto maior era a evolução técnica de uma sociedade, maiores vestígios ela nos deixa para compreendê-la.

Referências bibliográficas.

PINHEIRO, Marcos Sorrilha. História da América l. Batatais: Claretiano, 2011. Unidade

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PINHEIRO, Marcos Sorrilha. História