ANALISE DE MATERIAL CURRICULAR
Por: Marciafls • 16/12/2015 • Trabalho acadêmico • 4.130 Palavras (17 Páginas) • 194 Visualizações
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Universidade Federal do Acre (UFAC)
Centro de Filosofia e Ciências Humanas (CFCH)
Curso Licenciatura em História – Matutino
Disciplina: Organização Curricular e Gestão da Escola
Docente: Drª. Tânia Mara Rezende Machado
Discentes: Késsia de Lima Monteiro
Anne Luísa Amorim da Silva
Sebastiana dos Santos Gomes
Marcia Francisca Lopes da Silva
Raquel Diomara
Analise dos Materiais Curriculares (PCN, COC’s, Livro Didático e plano de ensino de professores).
Avaliação parcial de N2 (5,0 pontos)
Rio Branco /Acre
Dezembro 2015
INTRODUÇÃO
Atendendo solicitação da professora Tânia Mara Rezende Machado, regente da disciplina Currículo: organização e prática ministrada no 5º período do Curso de licenciatura em História da UFAC realizamos o presente estudo que teve por objetivo analisar materiais curriculares que subsidiam o ensino de História no segundo segmento do Ensino Fundamental e no Ensino Médio.
A metodologias utilizadas na pesquisa das análises dos materiais curriculares foram desenvolvidos e realizados, mediante as orientações fornecidas pela professora da disciplina. A metodologia foi constituída em uma pesquisa descritiva e exploratória, onde a descritiva é constituída de fatos que foram observados, registrados e analisados, através das fontes documentais. Dentre os matérias definidos para a analise curricular, seguem as diretrizes dos: PCN’S(Parâmetros Curriculares Nacionais), são a referência básica para a elaboração das matrizes de referências, COC’S (Cadernos de Orientações Curriculares), Livros didáticos, através do Programa Nacional do Livro Didático (PNLD), o qual tem como principal objetivo contribuir com trabalho pedagógico dos professores por meio da distribuição de coleções de livros didáticos aos alunos da educação básica, e planos de ensino de professores, os quais são materiais oficiais produzidos pelo MEC, as bases legais e teóricas que fundamentam esse material pauta-se na Lei de Diretrizes e Bases da educação Nacional-LDB 9.394/96, é a lei orgânica e geral da educação brasileira. As diretrizes e as bases da organização do sistema educacional. E a Lei 10.639 que estabelece que torna obrigatório o ensino de História e Cultura Africana e Afro-Brasileira nas escolas de Ensino Fundamental e Médio. A exploratória se estabelece mediante os documentos e os materiais obtidos que daremos continuidade ao objetivo alcançado, que é produzir um relatório de pesquisa sobre os materiais curriculares que analisaremos.
PCN’s (Parâmetros Curriculares Nacionais)
Os Parâmetros Curriculares Nacionais são a referência básica para a elaboração das matrizes de referência. Os PCNs foram elaborados para difundir os princípios da reforma curricular e orientar os professores na busca de novas abordagens e metodologias. Eles traçam um novo perfil para o currículo, apoiado em competências básicas para a inserção dos jovens na vida adulta; orientam os professores quanto ao significado do conhecimento escolar quando contextualizado e quanto à interdisciplinaridade, incentivando o raciocínio e a capacidade de aprender.
Seus objetivos estão ligados nas intenções educativas em termos de capacidades que devem ser realizadas pelos alunos ao longo da escolaridade. A decisão de definir os objetivos educacionais em termos de capacidades é crucial nesta proposta, pois as capacidades, uma vez desenvolvidas, podem se propagar numa variedade de comportamentos. Desta forma, os objetivos se definem em termos de capacidades de ordem cognitiva, física, afetiva, de relação interpessoal e inserção social, ética e estética, tendo em vista uma formação ampla dos alunos.
A capacidade cognitiva influencia diretamente na postura do indivíduo em relação às metas que almeja atingir nas mais diversas situações de sua vida, ligando-se diretamente ao uso de formas de representação e de comunicação, envolvendo a resolução de problemas, de maneira consciente ou não. A capacidade física envolve o autoconhecimento e o uso do corpo na expressão de emoções e em suas superações. A afetiva trata-se das motivações, da autoestima, da sensibilidade e da adequação de atitudes no convívio social, estando vinculada à valorização do resultado dos trabalhos produzidos e das atividades realizadas. E isso leva aos alunos a aprenderem compreender um ao outro. A capacidade afetiva liga-se à capacidade de relação interpessoal, que envolve compreender, conviver e produzir com os outros, percebendo distinções e diferenças entre as pessoas, contrastes de temperamento, de intenções e de estados de ânimo.
O desenvolvimento da inter-relação admite ao aluno se posicionar diante do ponto de vista do outro e a refletir sobre seus próprios pensamentos. No trabalho escolar o desenvolvimento dessa capacidade é propiciado pela realização de trabalhos em grupo, por práticas de cooperação que incorporam formas participativas e possibilitam a tomada de posição em conjunto com os outros. A capacidade estética permite produzir arte e apreciar as diferentes produções artísticas produzidas em diferentes culturas e em diferentes momentos históricos.
A capacidade ética é a possibilidade de conduzir as próprias ações e tomadas de decisão por um sistema de princípios segundo o qual se analisam, nas diferentes situações da vida, os valores e opções que envolvem. A construção interna, pessoal, de princípios considerados válidos para si e para os demais implica considerar-se um sujeito em meio a outros sujeitos. O desenvolvimento dessa capacidade permite considerar e buscar compreender razões, consequências e intenções, isto é, permite a superação da rigidez moral, no julgamento e na atuação pessoal, na relação interpessoal e na compreensão das relações sociais. A ação pedagógica contribui com tal desenvolvimento, entre outras formas afirmando claramente seus princípios éticos, incentivando a reflexão e a análise crítica de valores, atitudes e tomadas de decisão e possibilitando o conhecimento de que a formulação de tais sistemas é fruto de relações humanas, historicamente situadas. Quanto à capacidade de inserção social, refere-se à possibilidade de o aluno perceber-se como parte de uma comunidade, de uma classe, de um ou vários grupos sociais e de comprometer-se pessoalmente com questões que considere relevantes para a vida coletiva. O aprendizado de diferentes formas e possibilidades de participação social é essencial ao desenvolvimento dessa capacidade.
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