Abolição Da Escravatura
Trabalho Escolar: Abolição Da Escravatura. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: MR0104 • 11/10/2014 • 353 Palavras (2 Páginas) • 4.173 Visualizações
b) Há quem afirme que a Lei do Ventre Livre e a Lei dos Sexagenários foram concebidas de forma estratégicas para a manutenção da escravidão. Explique essa afirmação, fundamentando-se em dispositivos das próprias Leis
RESPOSTA: Iniciando um momento histórico, o abolicionismo, iniciou-se através da lei do ventre livre que propõe que o filho do escravo deve ficar sob os cuidados do dono do escravo até 8 anos completos. Depois desse período o dono do escravo, decidiria se ele continuaria aos seus cuidados e prestando serviços para ele até os 21 anos de idade ou se receberia uma indenização do governo e entregaria a criança ao Estado. Então os patrões ficavam com as crianças e usavam seus serviços até que eles completassem 21 anos de idade. Quando eles completavam os 21 anos, teoricamente deveriam ser liberados, mas não era isso que acontecia. Eles mantinham os escravos já adultos trabalhando com a desculpa que eles tinham que saldar suas despesas bancadas pelos patrões como necessidades básicas, moradia e alimentação. Desta forma ele continuava ali preso, sendo escravizado. A leis dos sexagenários, veio após a lei do ventre livre e dizia que os escravos acima de 65 anos deveriam ser liberados do trabalho. Sendo que, poucos escravos passavam dos 60 anos, o que não dava muita força a esta lei, visto que para os patrões essa lei não prejudicava em nada pois com 65 anos o escravo já não tinha força e nem mais disposição para trabalhar. Essas duas leis foram sim uma forma de mascarar a escravidão, que não acabou neste período, porém abriram brecha para a abolição da escravatura através da lei Áurea 3 anos após.
c) É possível correlacionar a abolição da escravatura com a crise vivenciada pelo Segundo Reinado que levou a queda da Monarquia no Brasil? Justifique sua resposta.
RESPOSTA: Sim, através da incompatibilidade do Estado Imperial brasileiro com suas bases de sustentação. O fim da escravidão desestabilizou a agricultura de exportação baseada no trabalho forçado. Desta forma o Império mostrou-se incapaz de responder com agilidade as demandas dos fazendeiros e não conseguiu garantir a estabilidade econômica.
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