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Pesquisas Acadêmicas: Adesão Para Entrada No Site. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: boldrini31 • 2/9/2013 • 835 Palavras (4 Páginas) • 440 Visualizações
Nas línguas fusionais, uma única palavra (por exemplo: love -- "amar") pode assumir diferentes formas:
He loves ("Ele ama")
He's loving ("Ele está amando")
She's loved ("Ela é amada")
Tais formas não são consideradas palavras diferentes, mas diferentes formas de uma mesma palavra. Nesta categoria de idioma, considera-se "palavra" toda reunião de vários morfemas.
Nas línguas aglutinantes, as palavras podem possuir um grande número de morfemas, equivalendo ao que em outros idiomas seriam frases complexas. Por exemplo, na língua yupik, angyaghllangyugtuq significa "ele quer comprar um barco grande". Estas palavras enormes continuam a ser palavras únicas, pois elas contêm apenas um lexema ("morfema lexical" ou "entrada de dicionário"): os demais morfemas são partículas gramaticais que perdem significado, quando avulsas.
Nas línguas analíticas, uma palavra quase sempre consiste de um único morfema. Entretanto, alguns conceitos são expressos pela combinação de sílabas ou grafemas em uma única composição.
Na linguagem oral (ou falada, ou glótica), distinguir palavras individuais é ainda mais complexo: palavras curtas são pronunciadas de uma só vez, enquanto que palavras mais longas requerem vários ciclos de respiração. O francês falado possui algumas das características de uma língua aglutinante: je ne le sais pas (que significa "eu não sei disto") foneticamente torna-se ʒənələsepa.
Como parte dos idiomas falados não possui escrita, é crucial saber determinar cientificamente os limites de cada palavra.
Há cinco formas de determinar onde, na linguagem oral, as palavras começam e terminam:
Pausa potencial
Um falante é levado a repetir pausadamente uma determinada setença. A tendência é que ele venha a inserir pausas onde as palavras são delimitadas. No entanto, tal método não é de todo seguro: o falante poderia facilmente quebrar palavras polissilábicas.
Indivisibilidade
Um falante é levado a dizer uma frase e, em seguida, a repeti-la com alguns acréscimos. Assim, Morei nesta aldeia por dez anos tornar-se-ia Minha família e eu moramos nesta pequena aldeia por cerca de dez anos ou mais. Haverá uma tendência para que essas palavras a mais sejam inseridas entre as palavras que já se encontravam na frase. Entretanto, alguns idiomas aceitam infixos nas palavras como portadores de informação adicional.
"Mínimas formas livres"
Esse conceito foi porposto por Leonard Bloomfield. Palavras são tidas como a menor unidade significativa da fala que podem significar algo por si mesmas. Isso agrupa fonemas (unidades sonoras) em lexemas (unidades de significado). Contudo, algumas formas escritas não são mínimas formas livres como se, isoladamente, elas fizessem sentido, como o artigo a e a preposição de.
Delimitadores fonéticos
Alguns idiomas possuem regras específicas de pronúncia que tornam fácil detectar onde começam e terminam as palavras. Por exemplo, numa língua que acentua regulamente a última sílaba de uma palavra, como o hebraico, é mais provável encontrar um delimitador de palavra após tais sílabas. Um outro exemplo é encontrado em idiomas que possuem regras de harmonia vocálica, como o turco: as vogais em uma determinada palavra compartilham da mesma "qualidade"; assim, um delimitador de palavra ocorre mais facilmente próximo do local onde uma vogal de outra "qualidade" é encontrada. Todavia, nem todos os idiomas possuem tais regras fonéticas, sendo exceção as que dispõem de tais regras.
Unidades semânticas
Assim como as "minimas formas livres", este método quebra uma frase em suas menores unidades significativas. Entretanto, idiomas contém palavras que possuem pouco valor semântico (e ainda possuem uso gramatical), ou unidades semânticas que são palavras compostas.
Na prática,
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