América I - Chasteen
Monografias: América I - Chasteen. Pesquise 861.000+ trabalhos acadêmicosPor: suelylobo12345 • 24/3/2015 • 1.389 Palavras (6 Páginas) • 148 Visualizações
América I – Aula 02/10 – John Charles CHASTEEN
Uma História que já está sofrendo revisionismo. Toda a história, em algum momento, sofre a sua revisão por vários motivos: - encontram-se novas fontes que dizem outras coisas, negam outras, dizem coisas a mais, fazem outra análise que surpreende aquela que era dominante...
Historiografia é isso, é a construção da história.
Hoje, CHASTEEN, vem sofrendo algumas críticas ao seu trabalho, todo trabalho? Não, parte dele! É preciso ler o texto indagando: - é ou não é? Ninguém vai bater o martelo: - Certo ou errado!
Não é possível reproduzir a verdade sobre o passado, sempre vai haver a desconfiança por parte do historiador.
O texto de CHASTEEN fala do momento da chegada dos espanhóis na América Latina. Dois modelos de colonização vigentes na América. Uma utilizando a mão de obra nativa e outra a mão de obra escrava.
Não só dividida entre Brasil(América portuguesa) e América espanhola. Há também os dois modelos dentro das Antilhas, presença da mão de obra escrava em regime de plantation, inclusive de açúcar, bastante semelhante com o que se produziu no Brasil.
Peço que atentem há presença de uma das vertentes historiográficas que o Luis Estevam Fernandes trabalhou : cientificista(o limite é o documento) – lascasiana (enfatiza o sofrimento e enaltece o indígena, mostrando-o como vítima) – mito dos vencedores e vencidos (bom mesmo é o modelo Europeu e o vencido é um elemento que não tem valor a agregar) e se CHASTEEN se aproxima de uma das três.
O texto de LUIS ESTEVAM FERNANDES vai ser percebido no texto de CHASTEEN. Na figura de Miguel Léon-Portilla que aponta que o protagonista é só o europeu, o nativo é esquecido, ele só é o passivo da história.
Por isso é uma abordagem criticada, mas não tira o valor da história construída, apenas a gente lê com capacidade reflexiva suficiente para perceber ausências. O silêncio também é objeto da historiografia, aquele que não está lá, não é porque não existe, mas porque não foi estudado.
CHASTEEN vai se aproximar da crítica de uma das visões que o LUIS ESTEVAM faz. O mito dos vencedores e dos vencidos. Os vencidos são só os que sofrem.
Ler identificando situações criticadas pela historiografia recente. Exemplo: Aproximação desse texto com uma das visões criticadas pelo texto de LUIS ESTEVAM, quanto a questão do mito DOS VENCEDORES E DOS VENCIDOS.
Ele vai dividir o texto em padrões da vida indígena. Ele vai apresentar as características dos povos não sedentários, são os povos coletores e caçadores, porque não se resume a isso.
Ele vai mostrar que dentro desse território, também existiam povos semi sedentários, ou seja, praticavam alguma agricultura, muitas vezes, intinerante (ficava um tempo em determinado local, até a terra se esgotar e depois migrava, depois de alguns anos, a terra se restaurava e ele voltava). Esse povo tem percepção geográfica muito boa, ele dominava algumas práticas de agricultura.
Os povos totalmente sedentários: os incas, os maias e os astecas, povos que deixaram mais vestígios para estudos.
O autor estabelece essa divisão como padrões de vida na América: coletores e caçadores (não sedentários), semi sedentários e os totalmente sedentários.
CUIDADO!!! A América não era majoritariamente povoada pelos totalmente sedentários, pelo contrário, esses povos tão presentes no nosso imaginário formavam uma minoria, os astecas e os incas juntos formavam uma minoria. O território Americano, era majoritariamente ocupado por povos semi sedentários, os totalmente sedentários formavam uma minoria, grupo pequeno(sociedade altamente complexa, com sofisticação bélica, com irrigação, canais, pirâmides, tribos e clãs que tinham inimigos internos, que foram conquistados por esses grupos altamente sofisticados e que pagavam tributos a esses grupos e que queriam ver esses grupos sofisticados arruinados e que não pensaram duas vezes em travar alianças com os espanhóis.
Grupos rivais dentro da América, que vimos no texto anterior: dominações sobre dominações. Os astecas são fruto de um processo de dominação, ele sai de uma situação de dominado e aparece numa situação de dominador, dominador imperial. Os incas iguais. Deixando grupos e mais grupos de sociedades resentidas e pagadoras de tributos e escravizadas, muitos até dados ao sacrifício, porque fazia parte da religião asteca.
É claro que uma sociedade(um clã) não está feliz com esse dominador, ele quer mais é se aliar a qualquer um que esteja em condições de derrubar essa sociedade.
AS ORIGENS DA MENTALIDADE DE CRUZADA
De onde vem a ideia espanhola dessa necessidade de expansão da religião, qual é a origem?
O que levou aos espanhóis a ter um espírito cruzadistico, ou seja, em nome da religião retomar, tentar converter esses mouros, estamos falando de uma unificação de reinos, Castela e Aragão que se casam e vão criando um único reino, que é o reino de ESPANHA, reino muito católico, e não por acaso a inquisição por lá foi feroz. A história da inquisição espanhola é feroz. O espaço religioso é extremamente forte. Não podemos estranhar que isso tenha ido para além do território espanhol, levar a religião como é que isso se constitui de uma convivência com mouros e islâmicos desde o século VIII, a partir do século XII o fechamento das fronteiras espanholas, o casamento de
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