América No século XIX
Monografias: América No século XIX. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: annebeatriz • 4/9/2013 • 1.282 Palavras (6 Páginas) • 897 Visualizações
América no século XIX
América anglo-saxônica – desenvolvimento dos EUA, expansão e a guerra de secessão.
Após ser eleito como presidente dos EUA, George Wasington promoveu entre 1789 e 1797 um programa de desenvolvimento econômico com a ideologia do “destino manifesto”, que dizia que os EUA e sua população tinham sido escolhidos por Deus para ser uma nação civilizada, próspera e pacífica, que seria estendida do leste ao oeste. A população fora então incentivada a cumprir uma expansão territorial em direção ao oceano pacífico, no oeste.
Para conquistar territórios, o país cravou guerras com o México e com indígenas de sua própria nação. Os indígenas eram contra o desenvolvimento desejado pela capital, onde perderiam sua natureza. Lutaram a favor de seu amor pela mesma, mas perderam por inferioridade em seus armamentos e contração de doenças epidêmicas. Ainda, grande parte dos homens fora exterminada.
O México também perdeu batalhas com os EUA, e perdeu também metade de seu território em 1848. Em parte desse território foi encontrado ouro, logo após a conquista dos EUA. Isso causou a construção de estradas de ferro ligando o leste ao oeste, o que acelerou o desenvolvimento do país. Hoje, graças aos problemas entre as nações Americana e Mexicana, há uma frase popular mexicana que diz “Pobre México, tão longe de Deus e tão perto dos Estados Unidos”.
Os EUA também expandiu seu território por meio da compra (negociando com a França, Espanha e Rússia) e da diplomacia (quando a Inglaterra cedeu Oregon).
Mesmo com todo seu desenvolvimento e expansão, o país ainda tinha uma relevante diferença social-regional. Enquanto no norte a industrialização, mão de obra operária e burguesia eram predominantes, no sul era comum a elite rural e a mão de obra escrava. Isso ocorria porque, segunda Constituição estadunidense, cada estado tinha autonomia para resolver seus assuntos internos. Acreditando no potencial econômico de sua pátria, o norte decidiu lutar pela integração do sul em sua ideologia, os pressionando a favor de uma nova política alfandegária e da abolição da escravidão. Com seus interesses ameaçados, o sul decidiu separar-se da União, fundando os Estados Confederados da América, presididos por Jefferson Davis. Abraham Lincoln, não reconheceu o novo país. Deu-se o inicio, então, a Guerra de Secessão (1861-1865).
Por conta de sua superioridade militar, o norte venceu a guerra, apesar de algumas perdas nas batalhas iniciais. Em 1865, o sul desistiu, dois anos após a abolição da escravidão em 1863. No ano do fim da guerra, o então presidente Lincoln fora assassinado pelo sulista Josh Booth. Ainda assim, o sul se recusava a integrar os negros a sociedade e a rivalidade entre o norte e o sul se presenciou fortemente por muito tempo.
Mesmo com todos os problemas causados, na época, por culpa da guerra, o confronto entre o norte e o sul ajudou mais ainda no desenvolvimento do país. O norte continuou seu desenvolvimento industrial e o sul entrou no ritmo. Leis protecionistas foram criadas a estradas de ferro interligando o norte e o sul do país integrou mercados internos. Logo no final do século XIX, o país já estava entre as grandes potências mundiais.
América Latina – semelhanças e diferenças em referencia a América anglo-saxônia, fragmentação territorial, autoritarismo e caudilhismo e economias exportadoras de produtos primários.
Mesmo tendo em seu período de formação uma semelhança com a América anglo-saxônica em seu processo (ambos sofreram exploração colonial europeia, se tornaram independentes no século XIX e estiveram sob influência europeia em sua pós-independência), a América Latina teve um menor desenvolvimento socioeconômico e tinha uma autonomia fragilizada. Apenas o Brasil conseguiu manter sua identidade territorial, apesar de tentativas políticas de criar um estado grande e forte. A Grande Colônia, por exemplo, fora uma tentativa do general Simón Bolivar de unir o Panamá, a Colômbia, a Venezuela, o Equador e o Peru. Sua ideia era, como já foi citado, construir um grande estado; mas falhou na tentativa.
Os estados da América Espanhola tinham o desejo de romper com a Espanha, mas manter os poderes políticos e econômicos alcançados. Os grupos econômicos da Inglaterra eram contra, pois ao estimular a unidade política latino-americana, o país teria mais dificuldades com seus produtos se outro estado se desenvolvesse industrialmente, como já havia ocorrido com os Estados Unidos.
Desde o século XIX, as diferenças sociais eram comuns. Isso ocorria porque os líderes da época (chamados caudilhos) seguiam o autoritarismo, apesar de manterem um discurso liberalista. Eles pregavam a justiça, a liberdade política, a igualdade jurídica e a tolerância filosófica, mas ao serem eleitos, governavam com autoritarismo e seguiam os interesses das elites. Graças a isso, as independências latino-americanas não representaram mudanças sociais profundas.
O comércio exterior era o setor de economia mais lucrativo da América Latina. A base do comércio era a exportação de produtos primários
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