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América Portuguesa: diversidade e expansão da colônia

Por:   •  28/3/2016  •  Trabalho acadêmico  •  1.576 Palavras (7 Páginas)  •  2.134 Visualizações

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América Portuguesa: diversidade e expansão da colônia

Em 1555, os franceses comandados por Nicolau Villegaigon, invadiram o Rio de Janeiro e fundaram um povoamento chamado França Antártica. Foram expulsos em 1567, pelas tropas comandadas por Estácio de Sá. Em 1612, novamente os franceses invadiram o Brasil. Desta vez, o Maranhão, sob o comando de Daniel de Latouche. Fundaram um povoamento chamado França Equinocial, onde construíram o forte de São Luís, que deu origem à atual capital do Maranhão. Foram expulsos, em 1615, por tropas comandadas por Jerônimo de Albuquerque e Alexandre Moura.

Holandeses no Brasil Em decorrência da União Ibérica, os holandeses estenderam sua inimizade pelos espanhóis às colônias do império português. Os Países Baixos fundaram a Cia. Das Índias Ocidentais, destinada a controlar o comércio de açúcar brasileiro e apossar-se dos domínios ibéricos. Em 1630, atacaram a região açucareira de Olinda e Recife, onde ficaram por 25 anos. Região da mais rica capitania da época, devido ao açúcar.

Governo de Maurício de Nassau Chegou ao Brasil em 1637 e logo pôs em prática uma habilidosa administração. Pretendia pacificar a região e conseguir a colaboração luso-brasileira. Dentre as principais medidas adotadas: concessão de créditos, tolerância religiosa,obras urbanas e promoção da vida cultural para os colonos. Expulsão dos Holandeses Em 1640, Portugal libertou-se da Espanha. O duque de Bragança recuperou a coroa portuguesa e pôs fim ao domínio espanhol. Episódio conhecido como Restauração do trono português. Negociaram então os portugueses um acordo de paz com os holandeses. Nassau é acusado de furtar dinheiro da Cia. das Índias e é retirado do cargo de governador em 1644. Insurreição Pernambucana Depois da saída de Nassau a Cia. das Índias tornou-se dura, passou a pressionar os senhores de engenho e a cobrar produção, ameaça confiscar os engenhos, acabou com a tolerância religiosa.

Em 1645 os colonos iniciaram uma luta pela expulsão dos holandeses. Várias batalhas foram travadas contra os holandeses, dentre elas destacam- se as Batalhas dos Guararapes(1619- 1648) vencidas pelos colonos. Com isso os portugueses retomaram seu domínio na região açucareira Nordeste do Brasil. Crise da Economia Portuguesa Os portugueses saíram endividados do período da União Ibérica e acabou recorrendo à Inglaterra, assinando diversos acordos econômicos com esta e adotando uma política rigorosa com a sua colônia: Brasil.

Tratado de Methuen Também conhecido como Panos e Vinhos, este tratado comprometia Portugal a comprar os tecidos de lã fabricados pelos ingleses, estes por sua vez comprariam os vinhos portugueses. Tal tratado paralisou a indústria portuguesa e canalizou o ouro do Brasil para Inglaterra. Concorrência do Açúcar Antilhano. Depois de expulsos do Brasil, os holandeses levaram as mudas de de cana-de-açúcar para as Antilhas e decidiram produzir açúcar, dando fim ao monopólio português na produção do açúcar.

Guerra dos Mascates Com a queda da produção de açúcar, Olinda na figura dos senhores de engenho sofreu retração econômica, que passaram a pedir dinheiro emprestado aos comerciantes de Recife, que por sua vez cobravam altos juros. Aos poucos surgiram os conflitos entre os dois grupos, os senhores de engenho apelidaram os comerciantes de mascates, os mascates por sua vez pediram ao rei de Portugal, que seu povoado fosse elevado à categoria de vila e ficasse independente de Olinda, sem ter de pagar-lhe impostos ou obedecer ordens. D. João V atendeu ao pedido, mas os senhores de engenho não aceitaram e organizaram uma rebelião perseguindo os mascates. O governo português reprimiu os revoltosos auxiliando os mascates a reassumirem suas posições e Recife tornou-se a capital de Pernambuco.

Expansão Territorial A penetração no interior do território brasileiro e seu povoamento foram resultado das ações de: Expedições militares; Bandeirantes; Padres jesuítas; Criadores de gado.

Expedições militares ou entradas: organizadas pelo governo português para ocupar e defender o território da presença de estrangeiros, não ultrapassavam o Tratado de Tordesilhas. Bandeirismo: expedições particulares, colaboraram para a expansão do território, partiam geralmente de São Paulo, não consideravam o Tratado de Tordesilhas. Houve três tipos básicos: apresador; prospector; sertanismo de contrato. Sertanismo de Contrato O bandeirante que mais se destacou como sertanista de contrato foi Domingos Jorge Velho, o violento paulista que comandou a destruição do Quilombo dos Palmares, em 1694. Monções Bandeirismo de Comércio: surgiu para atender as necessidades de abastecimento (roupas, alimentos entre outros produtos) das regiões mineradoras. Por conta da descoberta do ouro na região das Minas Gerais, as monções abasteciam e levavam comunicação entre as diferentes regiões. Surge aí a figura do tropeiro que levava a carne para a região mineradora.

Jesuítas: aldeamentos Os padres jesuítas tinham a missão de conquistar índios e colonos, convertendo-os ao catolicismo. A partir do século XVII, os jesuítas avançaram pelo sertão e fundaram os aldeamentos, chamados missões ou reduções. As missões foram utilizadas pelos jesuítas para a catequese e domesticação e exploração do trabalho indígena. Nelas os índios aprendiam a doutrina cristão e a cultura europeia. Os índios também promoviam a extração das drogas do sertão (guaraná, cravo, pimenta, castanha entre outros).

Conflitos entre Jesuítas e Bandeirantes As missões jesuíticas eram o alvo predileto do ataque dos bandeirantes, que buscavam o índio ladino, isto é,

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