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Antiguidade Oriental

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Por:   •  16/3/2014  •  3.375 Palavras (14 Páginas)  •  584 Visualizações

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“A História é a ciência do dia a dia. Está intimamente ligada ao desenvolvimento social, e conhecê-la não é um ato de esnobação intelectual, mas uma necessidade para aqueles que desejam formar um espírito crítico e adquirir consciência das suas possibilidades.” Bom esse blog não tem a pretensão de esclarecer todos as questões de todos os assunto. Afinal, professor de história não é enciclopédia ^^. Qualquer coisa mande um mail :D

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Antiguidade oriental

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Características comuns das Primeiras Civilizações

As primeiras grandes Civilizações das quais temos notícia organizavam-se sob aspectos muito semelhantes. Seus dois elementos mais marcantes foram a agricultura baseada nos grandes sistemas de irrigação e o poder político sustentado pela religião, por isso ficaram conhecidas como “teocracias de regadio”. Muitos autores denominam de “modo de produção asiático” esse conjunto de características presentes na vida política, social, religiosa e econômica das Civilizações mais antigas.

Essas sociedades apresentavam como características em comum:

· poder político com forte conotação religiosa, por isso denominado “teocracia” (teo, “deus”, cracia, “poder”);

· economia baseada na agricultura;

· regime de trabalho servil, mas que também utilizava o trabalho escravo;

· elite composta por sacerdotes, proprietários de terra, militares de alta patente e pela família real;

· camadas pobres formadas por servos, estrangeiros escravizados ou pessoas livres exploradas até o limite de suas forças;

· religião politeísta, ou seja, crença em vários deuses.

O Crescente Fértil

Como vimos, após milhares de anos os seres humanos aprenderam a cultivar vegetais e a domesticar animais. Aos poucos, dentro dos grupos formados, foram se estabelecendo relações sociais cada vez mais complexa, decorrentes, entre outras razões, da diversidade das atividades de produção e da especialização do trabalho. Dessa diversificação das relações sociais surgiram as cidades, o comércio, a religião, a escrita e o Estado.

Um dos primeiros territórios onde se desenvolveram essas sociedades, forma um contorno parecido com o quarto crescente da fase lunar, uma espécie de meia-lua. Exatamente por causa desse formato, a região recebeu o nome de “crescente fértil”.

O “Crescente Fértil” está localizado entre a Europa, Ásia e a África. Na antiguidade, existiam na região várias áreas férteis, que a tornavam refúgio privilegiado de grupos humanos que se deslocavam em busca de alimentos e de abrigo.

A Civilização Mesopotâmica

MESOPOTÂMIA é uma palavra de origem grega que significa “entre rios”. A região pertencia ao chamado “crescente fértil”, situando-se entre os rios Tigre e Eufrates. Atualmente, a Mesopotâmia corresponde ao território onde hoje é o Iraque.

Características da Mesopotâmia

A Mesopotâmia não possuía proteção natural (como o Egito, por exemplo, que é cercado por desertos), fato que facilitava o acesso de vários povos à região. Este dado explica o caráter extremamente agitado de sua história política, caracterizado por sucessivas invasões, guerras, ascensão e declínio de diversos reinos e impérios.

Na Mesopotâmia, estabeleceram-se vários povos que deram origem a grandes civilizações. Dentre eles destacamos os sumérios, os acádios, os amoritas, os assírios e os caldeus.

A região da Mesopotâmia possui singular importância na história humana, pois constituiu, segundo os grandes arqueólogos, o berço das primeiras civilizações. Tudo indica que foi na Mesopotâmia que o homem construiu as primeiras cidades, organizou a estrutura básica do Estado e criou um dos primeiros sistemas práticos de escrita. Foi ali também, que se desenvolveu a economia produtora de excedentes, dando origem a mercadorias para serem negociadas.

A Mesopotâmia foi uma das primeiras regiões do mundo em que ocorreu a passagem da sociedade comunitária (sem classe) para a sociedade dividida em ricos e pobres, exploradores e explorados. Assim, o nascimento da civilização na Mesopotâmia marcaria, também, o início da desigualdade e da exploração social entre os homens.

O clima árido e as condições do solo mesopotâmico reclamavam a construção de canais de irrigação e outras grandes obras coletivas necessárias à agricultura. Pode-se perceber que o domínio sobre as forças das águas passa a ser vital para as sociedades mesopotâmicas. Somente construindo um complexo sistema de canais de irrigação e de barragens, o homem conseguiu cultivar as terras adjacentes, que durante um longo período se apresentavam completamente áridas e em outros momentos bastante alagadiças, formando imensos

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