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Antropologia

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Por:   •  2/9/2014  •  Seminário  •  205 Palavras (1 Páginas)  •  195 Visualizações

Para acompanharmos as transformações em curso, é fundamental

concentrarmos-nos na aliança entre a burguesia e o rei, que resulta na formação

dos Estados-Nacionais, verificando-se a consolidação territorial a partir de

práticas políticas absolutistas, com o fortalecimento do poder e autoridade

dos reis.

Essa nova forma de organização política atendia aos interesses tanto

da nobreza quanto da burguesia. Os nobres, apesar de sua crescente

dependência frente aos reis e da perda de autonomia, tiveram assegurados

os seus privilégios feudais sobre os camponeses, mantendo suas terras e os

seus títulos nobiliárquicos, além de cargos administrativos, pensões e chefias

de regimentos militares.

Os burgueses procuraram aliar-se aos reis, financiando-os com recursos

para a manutenção de exércitos profissionais permanentes, necessários à

manutenção da ordem e do poder. Além disso, a centralização política e

administrativa trouxe a gradual unificação de impostos, leis, moedas, pesos,

medidas e alfândegas em cada país, beneficiando o comércio e a burguesia.

Os Estados-Nacionais, formados a partir de fins do século XIV em

Portugal e durante o século XV na França, Espanha e Inglaterra, evoluíram no

sentido do Absolutismo monárquico. Sistema político o qual o rei detém o poder

total, cabendo-lhe o direito de impor leis e obediência aos súditos. Mesmo as

regiões que permaneceram divididas em pequenos reinos e cidades, como a

Itália e a Alemanha, a tendência foi para o

fortalecimento do poder político dos

governantes locais.

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