Análise Do Filme A Vila Com O Conceito De Sociedade E Coletividade Proposto Por Durkheim
Trabalho Escolar: Análise Do Filme A Vila Com O Conceito De Sociedade E Coletividade Proposto Por Durkheim. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: Ana401972 • 13/10/2014 • 705 Palavras (3 Páginas) • 12.591 Visualizações
ANÁLISE DO FILME “A VILA” COM O CONCEITO DE SOCIEDADE E COLETIVIDADE PROPOSTO POR DURKHEIM.
Para entender a complexidade dos fatos que se seguirão, faz-se necessário adequar algumas passagens do filme às três características básicas dos princípios sociológicos do fato Social de Émile Durkheim que são a generalidade, exterioridade e coercitividade.
O filme retrata a história da vida de uma comunidade fechada e isolada da sociedade moderna. No entanto, dentro da mesma, segundo os conceitos Durkheim, existem forças que são impostas sobre os membros que a compõem com o objetivo de controlar, moldar seus comportamentos e estrutura-los aos princípios culturais criados pelos anciãos da comunidade supracitada.
Detenhamo-nos a avaliar a coercitividade – característica relacionada com o poder, a força, com a qual os padrões culturais dessa sociedade se impõem aos indivíduos que a integram, obrigando-os a cumpri-los. É notório nas cenas do filme essa menção e fazermos essa relação. Os indivíduos são altamente manipuláveis. O objetivo central que gera em torno da trama é a criação da lenda de que existem monstros, toponimicamente denominados de “Aqueles que não mencionamos”, cuja função é coagir os moradores a não ultrapassar as margens da floresta e de que também, a cor vermelha os atrai. Portanto, os mesmos teriam a função de estabelecer o equilíbrio e manutenção daquela realidade imposta às pessoas que viviam lá. Assim essas não sairiam da vila e permaneceriam isoladas da sociedade, no que para os anciãos, atendia prontamente aos seus princípios. Para Durkheim, “o homem naturalmente cria falsas noções do que são as coisas que o rodeiam”, no que podemos através das palavras anteriores nos certificarmos disso. A lenda atendia aos princípios da citação de Durkheim, mas não é através da criação de ideias que se chegará à realidade. Para Durkheim, deve-se propor a investigação dos fatos para buscar as verdadeiras leis naturais que regem o funcionamento e a existência destes, pois possuem existência própria e são externos em relação às consciências individuais.
Para a questão da exterioridade, cuja função atende de que quando o indivíduo nasce, a sociedade já está organizada, com suas leis, seus padrões, seu sistema financeiro, aos jovens da comunidade coube aos mesmos aprender, por intermédio da educação dos pais e dos mais velhos, portanto já estavam adaptados àquela utopia. Vemos, portanto, o poder que a sociedade tem de manipular as pessoas, tudo o que somos corresponde aos nossos atos, ao que nós aprendemos culturalmente em sociedade. Ao fator da generalidade – os fatos sociais são coletivos, ou seja, eles não existem para um único indivíduo, mas para todo um grupo, ou sociedade, nota-se que as leis criadas na comunidade eram altamente seguidas pelos moradores, com exceção de Lucius, um dos personagens do filme que altamente audaz e destemido e que por intermédio do acontecido a ele, tudo se revela. Yvi, filha de um dos anciãos e que tinha um relacionamento com Lucius, sabia que existia outra sociedade por intermédio do progenitor, querendo a todo custo salvar a vida do amado, pede autorização a seu pai para sair em busca de medicamentos, no causa pavor aos outros anciãos, mas mesmo assim aprovam a saída da moça. De início,
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