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ANÁLISE CRÍTICO DO FILME "A VILA"

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Por:   •  24/5/2013  •  600 Palavras (3 Páginas)  •  2.638 Visualizações

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ANÁLISE SOBRE O FILME “A VILA”

Levando em consideração os fatos expostos bem como toda a dinâmica apresentada no filme “A Vila”, trazendo-os para a realidade do atual momento, percebe que o Estado o qual foi criado pela própria sociedade e tendo como referencial o “Contrato Social”, não está conseguindo cumprir com suas obrigações pertinentes a paz social no que diz respeito a garantia, a proteção e cuidados para com seus membros. Isso na minha concepção é um desajuste social, causado pelo próprio Estado e faz com que as pessoas passem a externar o desespero, levando o cidadão a não mais enxergar os valores morais, sociais e de família, nem tampouco concretizar regras e limites pois a todo momento são quebradas e ultrapassados num desfreio constante. O filme nos dá a ideia de uma sociedade pura e imaculada que foi criada isoladamente mas infelizmente não muito distante do mundo maculado e temido pelos os que habitam no vilarejo cinematográfico. É exatamente nesse contexto que me faz lembrar de Durkheim e suas concepções acerca dos fatos sócias de como as pessoas agem, pensam e sentem numa esfera exterior acuados por um poder coercitivo.

Ainda na linha de Durkheim, são esses comportamentos: regras, morais, preceitos religiosos etc. Que dão fundamento a ideologia do autor as quais aparecem de forma bem consistente nas senas do filme em análise. As imposições e regras que tem como camuflagem o medo da floresta bem como a divisão dos trabalhos, as interpretações ligadas ao mal, são intuitos que no filme dão características aos fatos sociais que também podemos ligá-los no que Durkheim chamava de solidariedade mecânica, que é exatamente aquela cujo a orientação é de forma imperativa.

Ações são impostas pelos anciãos do vilarejo, os entendimentos coletivos de iguais práticas e o medo de sofrer punições caso venha existir inobservância e desobediência vem dá forma a uma sociedade que tem como prevalência o direito repressivo onde a maneira de administrar é ligado ao medo como o maior controle social. Tudo lá acontece de forma isolada, para eles o tempo não faz muita diferença pois o que prevalece é a conservação da pureza e da inocência, não havendo preocupação com o bem maior que é a vida pois moradores chegam a morrer de doenças por falta de medicamentos, tido isso para garantir que seus habitantes continuem intocáveis pelo mundo externo e isso na minha concepção é desconchavo com a realidade inevitável criada pelo Estado opressor dos direitos individuais e coletivos que leva o homem a uma anomia absoluta.

Clairton Rocha

Direito

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