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Apontamentos Para Uma Visão Integral Da Prática Educativa

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Por:   •  18/10/2014  •  612 Palavras (3 Páginas)  •  614 Visualizações

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O texto “A aprendizagem da avaliação” constitui o capítulo I do livro “Avaliação da aprendizagem escolar – estudos e proposições”, de Cipriano Carlos LUCKESI.

A referida obra foi, desde o lançamento, um sucesso de vendas e de aceitação do público em geral, sendo referência bibliográfica obrigatória em inúmeros concursos públicos, na área da Educação, em todo o país.

Cipriano Carlos LUCKESI, autoridade renomada em educação, é Doutor em Educação pela PUC/SP – Pontifícia Universidade Católica de São Paulo; Mestre em Ciências Sociais pela UFBA – Universidade Federal da Bahia; Licenciado em Filosofia pela UCSal – Universidade Católica de Salvador; e Bacharel em Teologia pela PUC/SP – Pontifícia Universidade Católica de São Paulo.

Por também acreditar na possibilidade de sucesso na aprendizagem de um novo e necessário tipo de avaliação e, ao mesmo tempo, contrariamente ao formato textual da maioria das resenhas, iniciarei os comentários pelo final do texto ora abordado, quando o próprio LUCKESI afirma: “Só quem deseja aprender, com ardor, aprende!”

Nesse sentido, ressaltamos que em “A aprendizagem da avaliação”, LUCKESI coloca um subtítulo, no mínimo sugestivo: sobre a necessidade do educador aprender a avaliar a aprendizagem. Ou seja, primeiro temos que aprender a avaliar para, só mais tarde, avaliarmos a aprendizagem. Parece um jogo de palavras, mas LUCKESI nos prova, ao longo do texto, que a afirmação não é um mero trocadilho.

A história da avaliação da aprendizagem é recente. Somente em 1930, com Ralph Tyler, começou-se a pensar em Avaliação da Aprendizagem, buscando sua compreensão e divulgação.

Em contrapartida, a história dos exames escolares que ainda hoje praticamos é um tanto mais longa, datando dos séculos XVI e XVII.

Talvez por esse motivo, Raph Tyler, depois de séculos de consolidação do sistema de exames escolares, preocupou-se com o fato de que, com esse sistema de avaliação por exames, a cada cem crianças que ingressavam na escola, somente trinta eram aprovadas, ficando sempre um resíduo de setenta crianças reprovadas na escola, a cada ano. E para Tyler essa perda era excessiva.

Tyler propôs, então, um sistema de ensino que:

1. ensinasse alguma coisa;

2. diagnosticasse sua consecução;

3. no caso da aprendizagem satisfatória, seguisse em frente;

4. no caso da aprendizagem insatisfatória, houvesse uma reorientação, tendo em vista a obtenção do resultado satisfatório, destino evidente da atividade pedagógica escolar.

Segundo LUCKESI, nesses oitenta anos que se passaram, essa proposta óbvia, singela e consistente de Tyler não conseguiu ainda ter vigência significativa nos meios educacionais.

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