Atividade De Fundamentos Da Educação
Trabalho Escolar: Atividade De Fundamentos Da Educação. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: valeriacrtkd • 4/11/2013 • 323 Palavras (2 Páginas) • 637 Visualizações
O texto a seguir se refere ao processo educacional na cidade-estado de Esparta. Este documento histórico nos apresenta as etapas de formação pela qual passavam os meninos espartanos e demonstra a relação desse processo com a defesa do Estado. Após lê-lo, atenta¬mente, relacione-o com as unidades estudadas até o momento e redija um texto, de até duas laudas, indicando a relação existente entre a educação espartana, o ideal homérico e a defesa do Estado.
[...] Ninguém tinha permissão para criar e educar o filho a seu gosto. Quando os meninos completavam sete anos, ele próprio [Licurgo] os tomava sob sua direção, arregimentava-os em tropas, submetia-os a um regulamento e a um regime comunitário para acostumá-los a brincar e trabalhar juntos. Na che¬fia, a tropa punha aquele cuja inteligência sobressaía e que se batia com mais arrojo. Este era seguido com os olhos, suas ordens eram ouvidas e punia sem contestação. Assim sendo, a educação era um aprendizado de obediência. Os anciãos vigiavam os jogos das crianças. Não perdiam uma ocasião para suscitar lhes brigas e rivalidades. Tinham assim meios de escutar, em cada um, as disposições naturais para a audácia e a intrepidez para a luta. Ensinavam a ler e escrever apenas o estritamente necessário. O resto da educação visava acostumá-los à obediência, torná-los duros à adversidade e fazê-los vencer no combate. Do mesmo modo, quando cresciam, eles recebiam um treinamento mais severo: raspavam a cabeça, andavam descalços, brincavam nus a maior parte do tempo. Tais eram seus hábitos. Quando completavam doze anos, não usavam mais camisa. Só recebiam um agasalho por ano. Negligenciavam o asseio, não conheciam mais banhos nem fricções, a não ser em raros dias do ano, quando tinham direito a essas "boas maneiras". Dormiam juntos, agrupados em patrulhas e tropas, sobre catres que eles próprios fabricavam com juncos que crescem às margens do Eurotas e que quebravam sem faca, com as mãos [...] (PLUTARCO in PINSKY, 2000, p. 68-69).
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