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Aula sobre fascismo

Por:   •  20/5/2015  •  Artigo  •  507 Palavras (3 Páginas)  •  228 Visualizações

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Aula 24

Cruzadas: expedições que pretendiam extravasar a crise do feudalismo para preservá-lo, acabam por acelerar seu ocaso.

Várias foram as transformações econômicas e sociais advindas do crescimento demográfico. O senhor feudal diminuiu sua reserva e aumentou o número de rendeiros. Muitas vezes transformou a corveia em censos, procurando aumentar seus recursos. Muitos servos que se haviam libertado por meio de pagamentos iniciaram outras atividades, às vezes urbanas, procurando atender às novas demandas. Nessas atividades se inseriam o comércio e o artesanato.

Começa a circular. Assalto. Medo dos assaltos: Caravanas. No encontro entre caravanas, geralmente casual, se parava para trocar experiências. Nesta atraí a população local. Decorrente disto, surgem as feiras. (Apostila tem mapa)

Pólos: Gênova, Pisa, Veneza, Amalfi – Flandres (Bélgica). Feira de Champagne.

Cidades Italianas: Cruzadas. Norte Europeu: Hansa. Liga Hanseática: inicialmente mercantil, depois passa a ser aliança política.  Proteção e defesa dos comerciantes de determinada região. No auge, mais de oitenta cidades (muito além do norte europeu, até Lisboa participou), sob o comando de Lubeck, Danzig, Brunsvigue, Colônia.

Crescia o ritmo de circulação de riquezas. A necessidade cada vez maior de moedas forçava a colocar em movimento antigos tesouros, que não eram, porém, suficientes. Aviltava-se a moeda. Assim, a expansão econômica foi acompanhada por alta de preços. As inúmeras moedas postas em circulação exigiam um rígido controle de seu valor real e da qualidade de sua liga. Surgiram os especialistas e, com eles, os financiadores de grandes empreendimentos: os bancos. Multiplicavam-se as transações fora do senhorio; flexibilizavam-se as relações sociais. Os reis procuravam colocar em circulação moedas de excelente liga, mantendo para si o monopólio de emissão. Iniciava-se, também a centralização do poder político em função da organização econômica: nasciam as monarquias nacionais.

A concorrência se intensificava em todos os níveis. Para evitá-la, os diversos ofícios uniam-se em corporações, que se baseavam em rígida hierarquização e no controle da qualidade, quantidade e preço de seus produtos ou serviços.

Ao nascimento e reflorescimento das cidades ligaram-se intimamente seu papel de sítio de passagem e de negócios e, consequentemente, o renascer das atividades comerciais.

Renascimento comercial: mercadores, feiras, incremento à utilização de moedas, flexibilização das relações sociais, centralização do poder, organização do comércio e do mercado, renascimento urbano.

Cidades: abalo definitivo da estrutura feudal.

“Quando a má estação impede totalmente as comunicações, os mercadores fixam-se nas cidades, de preferência naquelas que estão situadas no cruzamento das grandes estradas ou nos estuários dos rios, porque delas será mais fácil recomeçar o comércio logo que a melhoria do tempo e o degelo o permitam. A permanência de mercadores dá nova animação às velhas cidades, que se limitavam então a desempenhar o papel de simples residências episcopais. Freqüentemente um novo burgo aparece sob proteção da antiga cidadela; outras cidades nascem espontaneamente nos locais de melhor localização. Desses burgos – de cuja fortificação eles não descuidam para garantira segurança do seu comercio e das suas mercadorias, será dado aos comerciantes o nome de burgensis, e a palavra levará muito tempo como sinônima de mercator, antes de adquirir o significado particular que ganha na Idade Média a palavra burguês”

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