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Brasil Português

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Por:   •  9/11/2013  •  1.457 Palavras (6 Páginas)  •  1.545 Visualizações

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RESENHA CRITICA

Brasil português

Agostini, João Carlos. Brasileiro, sim senhor: Uma reflexão sobre nossa identidade. 2º Edição: 2004. Editora moderna. II capitulo: Brasil português

“Um pais erguido de açúcar, deixou o gosto amargo na boca de muitos.”

ANALISE DA OBRA

Na presente obra aqui analisada, João Carlos Agostini, explicou a historia do Brasil português com uma visão critica, trabalhando toda complexidade do funcionamento do sistema colonial, onde enquadra os eventos históricos brasileiros, e demonstrando fortemente a participação européia, Carlos Agostini considera o sistema colonial como um conjunto da relação entre a metrópole e sua colônia, num dado período da historia da colonização.

A COLONIZAÇÃO DO SITEMA

A colonização se deu pela necessidade em que a Europa buscava seu caminho para crescer tanto estrutural, como conjuntural. O continente europeu estava em total desenvolvimento capitalista, isso favoreceu com que os países deste continente, conquistassem outras regiões do planeta, colonizando-as e explorando-as para enriquecimento próprio. Os principais países europeus que se tornaram colonos foram Portugal, Holanda e Inglaterra. Portugal era bem mais estruturado do que todos os outros países europeus. Isso fez com que, os portugueses saíssem antes, que os demais países em busca de novos mercados para explorar. Assim se tornaram os primeiros nas navegações marítimas: foram os primeiros a chegar à Índia em 1498, e mais tarde chegaram às terras que batizaram com o nome de Brasil, em 1500. Na verdade os portugueses estavam indo em direção a Ásia, com o objetivo de chegar às índias em busca de especiarias. Porem errou o caminho, e chegaram aqui, onde hoje é o Brasil. Quando os portugueses aqui chegaram, seu objetivo era explorar a colônia, para conquistar, dominar e levar tudo que daria dinheiro. A atitude deles em relação aos indígenas foi determinada, por esses objetivos. No começo para obter o que queriam, eles começaram a fazer atividade de troca, no inicio às terras aparentava ter poucas riquezas, não havia ouro para conquistar, então o único interesse era o Pau- Brasil, diante disso, os índios davam o pau-brasil, em troca os portugueses davam espelhos, colares coloridos, facas, machados. Isso era um meio de explorar os índios disfarçadamente. Mas quando os portugueses não poderam mais contar com sua colaboração, passou a tratar como inimigos. Antes de os portugueses chegaram aqui, os índios viviam em sociedade organizada entre iguais, todos desfrutavam das mesmas condições de vida. Os índios não tinham complexos de inferioridade, pois viviam em uma sociedade bem estruturada, e eram orgulhosos de suas tradições, de suas tribos, e de seus deuses. Com a desistência dos índios, os portugueses resolveram então impor, contra a vida dos nativos, explorando-os e denominando-os, entretanto não foi assim tão fácil muitos recusaram a trabalhar, outros preferiram ser mortos, ou se matar. Mas os portugueses não desistiram, insistiu no aprisionamento dos índios, com o Objetivo de obrigá-los a trabalhar no engenho da cana-de-açúcar.

Devido a tanta resistência os portugueses denominaram os índios como indolentes, ou seja, preguiçosos, e também bárbaros, isso foi um meio de desmoralizá-los e dominá-los ao mesmo tempo. Estava na verdade tentado acaba com o orgulho dos índios e esconder suas resistência a dominação e ao mesmo tempo era uma forma de explicar e justificar a escravidão. Daí surge aculturação dos indígenas, através da igreja Católica. Na época da colonização, a igreja católica vivia em momento de profunda crise na Europa, por causa do avanço da reforma protestante, período em que perdeu muitos fiés. Por isso a conquista de novas terras era abençoada pela igreja, pois significa mais almas convertidas. Os jesuítas vieram ao Brasil para catequizar os indígenas, ou seja, mudar totalmente o seu jeito de viver, assim alguns índios foram perdendo a sua identidade.

Os portugueses que eram etnocêntricos como os demais europeus, passaram a chamar de indolência e preguiça a resistência ao trabalho forçado. Esse preconceito em relação ao modo de ser do nativo e ao seu comportamento navegou através do tempo, até os dias de hoje, principalmente pela elite agrária. Chegou o tempo em que os índios já não davam mais conta, pois já tinha morrido quase a metade dos nativos, sejam por mãos tratos, outros por assassinatos, ou por doenças trazidas dos europeus.

ESCRAVIDÃO E TRAFICO NEGREIRO

Os portugueses viram a necessidade de mais trabalhadores, até porque ouve o crescimento da lavoura de cana de açúcar, por isso, os colonizadores trouxeram os negros africanos para trabalhar como escravos. O que os colonizadores portugueses haviam feito com os índios brasileiros, foi reproduzidos com os negros africanos, que ficou ate mais fácil, pois os escravos saíram de seu habitat natural para outro desconhecido. A igreja católica também teve sua participação em relação aos escravos, o fato de os negros africanos não serem cristãos, e também por muitos seguirem o islamismo como religião, pesou como desculpa para sua escravidão, pois para esta as religiões dos negros e indígenas eram rituais bárbaros e selvagens. A igreja católica também lucrava muito na mão-de-obra escrava, pois usufrui desse tipo de mão-de-obra, em suas terras americanas, durante toda escravidão. Os negros africanos foram trazidos a força para cá, através da importação legal, como também do contrabando,

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