CIDADÃO DE PAPEL NA HISTÓRIA
Por: 123678453 • 22/3/2017 • Dissertação • 1.310 Palavras (6 Páginas) • 245 Visualizações
AGES
FACULDADE DE CIÊNCIAS HUMANAS E SOCIAIS
BACHERELADO EM ARQUITETURA E URBANISMO
ROSANA SILVA PIMENTEL
CIDADÃO DE PAPEL
A infância, a adolescência e os direitos humanos no brasil.
PARIPIRANGA
2016
ROSANA SILVA PIMENTEL
CIDADÃO DE PAPEL
A infância, a adolescência e os direitos humanos no brasil
Fichamento apresentado no curso de Arquitetura e Urbanismo da Faculdade AGES com um dos pré-requisitos para obtenção da nota parcial da disciplina Metodologia do Trabalho Cientifico aplicada a Arquitetura no 1º período, sob orientação do professor Allan Ulisses Carvalho de Mello.
PARIPIRANGA
2016
DIMENSTEIN, G. O cidadão e papel, A infância, a adolescência e os direitos humanos no Brasil, ed. Ática, São Paulo: 1993.
1. CITAÇÕES REPRESENTATIVAS
“Um menino ou uma menina de rua [...]. É a prova do desrespeito à cidadania de todo um país, [...], isto é, ficaram só no papel.” (Dimenstein, 1993, p. 18)
Segundo, Dimenstein (1993, p. 28), jovens são violentados em lugares onde deveriam ser acolhidos, vemos casos de violências em redes escolares onde a aluno como meio de defesa partem para agressões físicas educação essa, proveniente da educação que muitas vezes vem de casa.
“A escola só passará [...] tomar posse do que é seu [...]. Só então, com a instituição sendo respeitada, veremos o fim das depredações e agressões” (Dimenstein, 1993, p. 29)
Segundo Dimenstein (1993, p. 50), a falta de ética se tratando dos políticos se dá pelo uso indevido do dinheiro publico para o uso próprio, onde o dinheiro que caberia para beneficiar o povo e empregado em viagens e propinas.
“Investir em campanhas para a educação sexual dos jovens e prevenção à gravidez precoce significa mais anos de estudos e um futuro melhor para eles” (Dimenstein, 1993, p. 106)
Segundo Dimenstein (1993, p. 109), jovens conscientes pensam antes de agir, buscando primeiramente o crescimento pessoal. Se dedicando aos estudos para seu futuro profissional, para depois de estabilizados financeiramente construir um ambiente familiar.
“Promover o saneamento básico é dever do governo e direito da população.” (Dimenstein, 1993, p. 118)
“Se a criança não consegue aprender direito, [...], sai da escola, e acabam buscando atividades que traga um resultado mais imediato e palpável: [...]” (Dimenstein, 1993, p. 135).
Segundo Dimenstein (1993, p. 137), governantes tem mais dificuldades de por suas decisões em cidadãos cientes dos seus direitos.
Segundo Dimenstein (1993, p. 146), com uma boa educação nos tornaremos bons cidadãos, é na escola que aprendemos e discernir o certo do errado, aprendemos o respeito multou com a pessoas e é por esse motivo que devemos aconselhar crianças adolescentes a não abandonarem os estudos a se dedicarem mais a sua educação para crescimento tanto pessoal como financeiro.
2. TEXTO CRÍTICO
O livro O cidadão de Papel, de Gilberto Dimenstein, relata conceitos sociais no Brasil, abordando como principal fonte a base social, onde a criança serve como forma de conscientização para a cidadania. O autor expõe uma sociedade que produz crianças de rua onde, sua preocupação não se restringe a mostrar os casos mais desrespeitosos dos direito humanos e sim, o intuído do autor é mostrar justamente que, caso não sejam enfrentados os problemas mais profundos, nossa cidadania não passará de uma “cidadania de papel”.
Maior parte da população Brasileira vive em áreas urbanas, boa parte dessa população não possuem uma educação adequada, realidade essa causada pela falta de apoio de seus familiares e por modelos de educação repetitivas, sem inovação e ate mesmo por não haver condição na estrutura física escolar, essa por sua vez é esquecida pelos governantes.
Jovens com pouca e quase nada de educação sentem-se insatisfeitos e por não saber discernir o certo do errado sentem o peso da responsabilidade muito cedo, onde muitos desses tornam-se pais sem nenhum tipo de estrutura física e mental, o que nos leva a ver que a taxa de natalidade só vem a crescer, principalmente nas famílias de baixa renda, que para manter essas futuras gerações, crianças são submetidas ao trabalho infantil para complementar a renda e consequentemente essas mesmas crianças evadem as escolas por não conseguir conciliar o trabalho com o estudo.
O governo visando uma melhoria criou assim o Programa Bolsa Família (PBF), onde famílias com baixa renda possam suprir as necessidades fundamentais da vida. Mas, para uso desse beneficio é responsabilidade dos pais e educadores, observarem com frequência a vida estudantil dos menores para que então haja o seu direito de garantir um futuro digno e a chance de uma qualidade financeira.
Nas ruas jovens e crianças são deparados com a realidade do mundo em que vivem. O aumento da violência no Brasil vem se agravando a cada dia o que acarreta o desenvolvimento do país, onde as vítimas principais são crianças e jovens, todos com futuro pela frente. Violência essa gerada pela desigualdade social que é muito gritante no Brasil. O aspecto mais chocante é que esses jovens que optam por viverem nas ruas ficam dependentes das drogas e entram para o crime organizado que os levam a cometer assaltos, comandados por adultos e que por não terem defesas, acabam morrendo nas brigas entre quadrilhas.
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