Caracterização De Tijolos Cerâmicos De Vedação
Por: LAISROG • 17/12/2024 • Trabalho acadêmico • 7.829 Palavras (32 Páginas) • 14 Visualizações
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UNIFG – CENTRO UNIVERSITÁRIO
ENGENHARIA CIVIL
BRUNO FREITAS SILVA
CARACTERIZAÇÃO DE TIJOLOS CERÂMICOS DE VEDAÇÃO NO MUNICÍPIO DE CACULÉ – BAHIA
GUANAMBI
2020
BRUNO FREITAS SILVA
CARACTERIZAÇÃO DE TIJOLOS CERÂMICOS DE VEDAÇÃO NO MUNICÍPIO DE CACULÉ – BAHIA
Projeto de pesquisa apresentado ao Curso de Engenharia Civil do Centro Universitário – UNIFG, como requisito da disciplina de Trabalho de Conclusão de Curso I.
Orientador: Otacísio Gomes Teixeira.
GUANAMBI
2020
SUMÁRIO
- INTRODUÇÃO .4
- PROBLEMA .6
- HIPOTESE .6
- JUSTIFICATIVA .6
- OBJETIVOS .7
- OBJETIVOS GERAIS .7
- OBJETIVOS ESPECÍFICOS .7
- REFERENCIAL TEÓRICO .7
- A CERÂMICA E A HISTÓRIA .7
- Definição e composição .9
- CLASSIFICAÇÃO DAS ARGILAS .9
- GENERAOLIDADE DA CERÂMICA VERMELHA 11
- Recebimento, beneficiamento e formulação da massa cerâmica 11
- Processo de laminação e conformação 12
- Processo de secagem 12
- Queima 12
- BLOCO CERÂMICO 16
- CLASSIFICAÇÃO DE BLOCOS CERÂMICOS 17
- METODOLOGIA 19
- APRESENTAÇÃO DO ESTUDO DE CASO 19
- Localização da cidade em estudo 19
- Etapas de desenvolvimento do projeto 20
- Levantamento de dados 21
- ENSAIOS DE LABORATÓRIO A SEREM REALIZADOS 21
- Características geométricas 21
- Propriedades físicas 23
- Massa seca (ms) 23
- Massa úmida (mu) 23
- Índice de absorção de água 23
- Propriedades mecânicas 24
- RESULTADOS ESPERADOS 26
CRONOGRAMA 27
REFERÊNCIAS ...28
- INTRODUÇÃO
O contexto das discussões ambientais tem mobilizado a opinião pública e vem estando em discussões em foros de grandes repercussões, sendo considerado um dever importante na sociedade moderna.
A construção civil é responsável por grandes danos ao meio ambiente, principalmente na questão da geração de resíduos. Os desperdícios na construção civil estão entre as maiores dificuldades enfrentadas atualmente, esta questão é na maioria das vezes intensificada com a utilização de materiais de qualidade peculiar. A grande utilização dos blocos cerâmicos pelas construtoras brasileiras se deve às características físicas, mecânicas e dimensionais por facilitar o trabalho dos profissionais, além de transmitir um excelente conforto acústico ao ser comparado ao bloco de concreto (STRAGLIOTTO; SAGRILO; FERNANDES, 2016).
O bloco cerâmico se distingue por ser um material inorgânico e não metálico com características isolantes térmicas e acústicas, baixa densidade, resistência mecânica, durabilidade e com estabilidade química, sendo resistente a agentes agressivos que atacam com facilidade outros materiais como metais e compostos orgânicos (COUVIGNOU, 2007). Entretanto, a falta de padronização dos blocos cerâmicos vem acarretando problemas na construção civil (SPOSTO; PERINI, 2000) e muitos trabalhos apontam a necessidade de melhoria no processo de fabricação da indústria cerâmica e no próprio produto que nem sempre atende os requisitos de desempenho (STRAGLIOTTO; SAGRILO; FERNANDES, 2016).
Segundo a Associação Nacional da Indústria Cerâmica - ANICER (2017), existem no Brasil 6,9 mil olarias, sendo que 63% da produção é direcionada aos blocos cerâmicos, juntamente com as telhas e tubos cerâmicos 10,3 milhões de toneladas por mês de argila, sendo a matéria prima principal do setor. A indústria de cerâmica vermelha conta com uma estrutura bastante assimétrica, a qual coexistem pequenos empreendimentos de familiares artesanais as quais em grande parte não incorporadas nas estatísticas oficiais, sendo classificadas em cerâmicas de pequeno e médio porte.
Muitos dos produtos fabricados não possuem um controle de qualidade adequado, o que leva a blocos cerâmicos á não atenderem às normas vigentes quanto às propriedades físicas, mecânicas e geométricas. Associados a isso, são utilizados métodos empíricos para a seleção de matéria prima argilosa e para a dosagem das massas cerâmicas na produção, influenciando assim as características dos produtos finais (RIZZATTI et al., 2011; REIS; SAGRILLO; VALENZUELA-DIAZ, 2016; KACZAM et al., 2016).
Os processos de fabricação dos blocos cerâmicos não tem controle sistemático nas etapas, o que pode ocasionar problemas nas peças produzidas, tais como, baixa resistência mecânica, alta absorção de água e volume excessivo de quebras, dificultando a padronização do produto final, aumentando assim o uso de argamassa de assentamento e revestimento dos blocos, gerando desperdício dos materiais e aumentando o custo da obra. Segundo Andrade (2011) a alvenaria representa um dos maiores volumes de serviços e materiais na obra em relação aos custos, o qual cabe destacar que a alvenaria representa de 4% a 6% do orçamento total de um edifício convencional, podendo levar em consideração que se houverem problemas patológicos oriundos da má execução do serviço e de imperfeições do bloco usado, pode-se chegar a 40% do custo da obra nesse caso.
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