Casas Bandeirantes Introdução

Introdução

Nos primeiros séculos de colonização do que hoje se chama o estado de São Paulo existia uma agricultura sem tanta importância como era no resto do Brasil. Havia plantações de trigo, que foram importantes, e também engenhos de açúcar. Até, praticamente, a metade do século XVIII, São Paulo teve uma economia rural acanhada, ligada à uma produção quase exclusivamente para o consumo local ou o comércio com outras regiões da colônia ou com o Paraguai.

No final do século XVII, a cidade era pobre, e sua população, gente de poucos recursos econômicos se comparada aos colonos que viviam no litoral, organizava expedições pelo sertão em busca de mão-de-obra indígena e de ouro: o "remédio para a pobreza". Tais expedições foram chamadas de bandeiras e os seus integrantes de bandeirantes. Essas expedições eram a grande parte da economia local.

As casas bandeirantes eram habitações rurais paulistas construídas entre os séculos XVII e XVIII em vasta área periférica ao núcleo urbano primitivo, localizadas predominantemente junto à bacia de dois rios: o Tietê e o seu afluente Pinheiros. Foram edificações que mudaram a cidade de São Paulo desde os primeiros séculos da colonização portuguesa, evidenciando em seu partido arquitetônico, em especial, a taipa de pilão.

Os principais bandeirantes foram Antônio Raposo Tavares e Fernão Dias, que se dirigiram ao sul, chegando até o atual Rio Grande do Sul e ao oeste, desbravaram os estados de Goiás e Mato Grosso, expandindo o território brasileiro, também nos estados de Minas Gerais, Paraná e Santa Catarina. Em 1681 é formada a capitania de São Paulo. Francisco Dias Velho, também um bandeirante paulista, foi o fundador e capitão-mor povoador da Ilha de Santa Catarina, onde prestou relevantes serviços a coroa real, porque em aumento dela conquistou os índios bravos daquele sertão.

Contextualização espacial

As cidades de Jundiaí e Sorocaba serviam de ponto de apoio para as bandeiras, além da ocupação do vale do Paraíba.

São Paulo estava localizada num ponto estratégico do planalto, na "boca do sertão". Por tudo isso, a maioria das bandeiras saiu de São Paulo. Nas capitanias "de cima", isto é, do Nordeste, procurou-se ouro. Os holandeses também se preocuparam com a existência de metais preciosos no interior do Nordeste e Maurício de Nassau organizou pelo menos três expedições que percorreram o sertão. Finalmente, do Espírito Santo partiram entradas buscando esmeraldas.

Bibliografia

http://pt.wikipedia.org/wiki/Francisco_Dias_Velho Acesso em 30/10/12

http://www.portalsaofrancisco.com.br/alfa/bandeirantes/entradas-e-bandeiras-3.php Acesso em 30/10/12

http://marbrasileirotocolando.blogspot.com.br/2010/04/bandeirantes-das-longitudes-salgadas.html Acesso em 30/10/12

http://www.aprenda450anos.com.br/450anos/vila_metropole/2-1_casa_bandeirante.asp Acesso em 29/10/12

http://www.museudacidade.sp.gov.br/casadobandeirante.php