Cidades Renascentistas

As cidades Renascentistas nasceram do próprio nome do movimento que ocorria na época: o Renascimento, que nasceu na Europa, mais especificamente Florença, na Itália, do século XV ao XVI. Havia vários campos de atuação, como Arte, Ciências, Literatura e até mesmo na Arquitetura, e junto dele um forte sentimento de ideal humanista foi concebido, em que defendia a valorização do ser humano.

Graças à grande expansão territorial que estava por vir, o renascimento não ficou restrito somente a Europa, foi difundido para outras partes do mundo. Quando o movimento intelectual passou a influenciar o pensamento de estudiosos sobre as cidades, nasceram teorias e tratados de cidades ideais desenvolvidas por arquitetos e teóricos da época.

O tratado de edificação dizia que a cidade deveria ter espaços bem distribuídos, muros para cercar as propriedades, aberturas para circulação, passagem de ar e entrada de luz, no caso um quintal. O de urbanismo dividia as ruas em principais, que eram largas, retas e curtas, secundárias, que eram estreitas e ligavam-se com as principais, e as funcionais que conduziam ao templo, por exemplo.

As cidades Renascentistas eram construídas através de perspectivas com proporções matemáticas perfeitas, com ruas ortogonais, ou seja, um traçado urbano reticular, como se fosse uma malha inteiramente envolvida muitas vezes por uma muralha, como a cidade de Ferrara. Muitas delas não seguiram perfeitamente o planejado, e algumas tiveram que ser expandidas várias vezes pela população crescer além do esperado, porém eram desenhadas e projetadas para serem extremamente bem organizadas e distribuídas.