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Civilização Romana

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Por:   •  1/8/2013  •  Resenha  •  1.785 Palavras (8 Páginas)  •  473 Visualizações

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Civilização Romana

Denomina-se Roma Antiga a civilização que surgiu de uma pequena comunidade agrícola fundada na península Itálica no século X a.C.. Localizada ao longo do mar Mediterrâneo e centrada na cidade de Roma, tornou-se um dos maiores impérios do mundo antigo. Devido à instabilidade política e econômica interna e às migrações dos povos bárbaros, a parte ocidental do império, incluindo a Itália, Hispania, Gália, Britânia e África, dividiu-se em reinos independentes no século V. Esta desintegração é o marco que historiadores usam para dividir a Antiguidade da Idade Média.

O Império Romano do Oriente, governado a partir de Constantinopla, surgiu depois que Diocleciano dividiu o império em 286 e sobreviveu a essa crise. Compreendia a Grécia, Balcãs, Ásia Menor, Síria e Egito. Apesar da posterior perda da Síria e do Egito para o Império Árabe-Islâmico, o Império Romano do Oriente continuou existindo por mais outro milênio, até que seus restos foram finalmente anexados pelo emergente Império Otomano. Este estágio oriental, cristão e medieval do império é geralmente chamado de Império Bizantino pelos historiadores.

A civilização romana é muitas vezes agrupada na "antiguidade clássica" com a Grécia Antiga, uma civilização que, junto com a civilização etrusca e as muitas outras civilizações que os romanos conquistaram e assimilaram, inspirou grande parte da cultura da Roma Antiga. A Roma antiga contribuiu grandemente para o desenvolvimento do direito, governo, guerra, arte, literatura, arquitetura, tecnologia, religião e da linguagem no mundo ocidental e sua história continua a ter uma grande influência sobre o mundo de hoje.

Monarquia.

A documentação do período monárquico de Roma encontrada até hoje é muito precária, o que torna este período menos conhecido que os períodos posteriores. Várias dessas anotações registram a sucessão de sete reis, começando com Rômulo em 753 a.C., como representado nas obras de Virgílio (Eneida) e Tito Lívio (História de Roma).

A região do Lácio foi habitada por vários povos. Além dos latinos, os etruscos tiveram um papel importante na história da Monarquia de Roma, já que vários dos reis tinham origem etrusca.

O último rei de Roma teria sido Tarquínio, o Soberbo (534 a.C.-509 a.C.) que, em razão de seu desejo de reduzir a importância do senado na vida política romana, acabou sendo expulso da cidade e também assassinado. Este foi o fim da monarquia em Roma.

Durante esse período, o monarca (rei) acumulava os poderes executivo, judicial e religioso, e era auxiliado pelo senado, ou conselho de anciãos, que detinha o poder legislativo e de veto, decidindo aprovar, ou não, as leis criadas pelo rei.

Politica na Monarquia

SOCIEDADE

A sociedade Romana durante a Monarquia dividia-se em grandes grupos: patrícios, plebeus, clientes e escravos. As diferenças entre as principais classes sociais patrícios e plebeus determinaram as lutas de classes durante a República Romana.

PATRÍCIOS

Classe dominante em Roma, nobres descendentes dos fundadores da cidade. Monopolizavam o poder político. Desempenhavam altas funções públicas e religiosas, desfrutavam de direitos políticos.

CLIENTES

Constituíam uma classe intermediária. Eram homens livres, geralmente estrangeiros que, para sobreviverem colocavam-se sob a proteção de uma família patrícia (patronato), prestando-lhe diversos serviços em troca de auxílio econômico e proteção social. É interessante observar que os laços de clientela eram considerados sagrados e indissolúveis, não podendo ser rompidos e possuíam caráter hereditário.

PLEBEUS

Formavam a maioria da população. A plebe era composta de artesãos , pequenos proprietários e comerciantes. Não possuíam direitos políticos, não podendo se casar com os patrícios, estando submetidos à grande exploração por parte dos patrícios vivendo sob contínua ameaça de escravização por dívidas.

ESCRAVOS

Constituía-se, sobretudo, por prisioneiros de guerra. Durante o período monárquico os escravos eram pouco numerosos. A escravidão só atingiu maiores proporções a partir da República devido as guerras de conquistas e expansão territorial. Os escravos eram utilizados em diversas atividades: serviços domésticos, secretários, professores, artesãos, etc. Durante a República o número de escravos chegou a ser quatro vezes maior do que o restante da população de Roma.

Crise e fim da Monarquia

O aumento da massa de plebeus pobres e miseráveis ornava cada vez mais tensa a situação social e política de Roma. A sociedade dividia-se em dois grandes pólos. De um lado, o povo e seus líderes, que reivindicavam reformas sociais urgentes. De outro a nobreza e grandes proprietários rurais.

República

Estrutura politico-administrativo.

No século III, observamos o desenvolvimento de uma grave crise que influenciaria enormemente na desintegração do Império Romano. Tomado por um território de grandes proporções, o Estado não conseguia manter sua hegemonia político-administrativa entre os vários povos que estavam sob o seu domínio. Ao mesmo tempo em que as riquezas obtidas eram imensas, os problemas e gastos também se manifestavam em semelhante proporção.

O cenário veio a se agravar com a crise do sistema escravista, desencadeada pela ausência de novos territórios a serem conquistados e que, por sua vez, garantiriam o fornecimento da enorme força de trabalho que sustentava o Império. Com o passar do tempo, a falta de escravos determinava um natural processo de retração econômica, já que os proprietários de terra não poderiam arcar com a exploração de todas as terras disponíveis para a atividade agrícola.

Conflitos entre classes.

CONFLITOS ENTRE PATRÍCIOS E PLEBEUS. Diante dessa situação, os plebeus se organizaram e começaram a reivindicar medidas governamentais que aumentassem sua participação política e, consequentemente, melhorassem as suas condições de vida. Eles podiam vetar as decisões do Senado que prejudicassem os plebeus, por meio de lutas, conseguiram implementação de algumas leis, vejamos algumas: Leis aprovadas LEI CANULÉIA – Leis Licínia – séc. IV Lei Hortênsia – séc. Lei Olgúnia – SÉC. V a.C.

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