Educação Romana

Educação Romana

Para melhor compreender a pedagogia romana convém compará-la com a grega. Por serem ambas, Roma e Grécia sociedades escravistas, o trabalho manual é desvalorizado, enquanto o intelectual constitui privilégio gelistas, que convertiam os pagãos. A cultura universalizada pode ser expressa na palavra humanistas no sentido literal de humanidade, e nas propriamente, de educação, cultura do espírito equivalente a Paidéia grega. Essa concepção, muito valorizada por Cícero, não se restringe ao ideal do sábio, muitas vezes inalcançável, mas se estende á formação do homem virtuoso, como ser moral político e literário. De maneira geral, podemos distinguir três fases na educação romana: a latina original, de natureza patriarcal, de pois á influência do helenismo foi uma fusão natural que ocorre em Roma é o momento cultural onde surge os gregos, é mas um elemento natural que é criticada pelos defensores da tradição, por fim dá-se a função entre a cultura romana e a helenística A formação romana era voltada para formação oratória forma o indivíduo os filhos da elite para conduzir o poder. A educação cosmopolita, já na época de República, o desenvolvimento do comércio, o enriquecimento de uma camada de plebeus e o início da expansão romana torna mas complexa a sociedade emergente, o que exige outro modo de educar. A partir do século IV a C., são criadas escolas elementares particulares, que se disseminam no século seguinte. São as escolas do ludi magister, nas quais aprende-se demoradamente a ler, escrever e contar, dos sete aos 12 anos. Por volta do séculos III E II a. C., as incursões militares e o comércio colocam os romanos em contato com os povos helênicos e o esplendor de sua cultura. Inúmeros professores gregos ensinam a sua língua , dando inicio á formação bilíngue dos romanos. São desse período as escolas do gramáticos, em que os jovens de 12 aos 16 anos entram em contato com os clássicos gregos, ampliando os seus conhecimentos literários. Com o tempo, a retórica exige um aprofundamento do conteúdo e da forma do discurso. Surge então a necessidade de um terceiro grau de educação, representado pela escola, os reitores são professores mais respeitados e bem pagos. As escolas superiores desenvolvem no século I a C. e crescem durante o império. São frequentados pelos jovens da elite que prepara os jovens para assembleias e tribunas esses jovens se destacarão na vida pública .

A educação romana durante o Império não é muito diferente da oferecida no período anterior, a não ser por sua complexidade e organização. Durante a republica, um jurista aprendia o oficio de maneira informal, bastando acompanhar com frequências o trabalho dos tribunais. Os pretores eram magistrados especiais que julgaram os processos.

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