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Como Foi A Moda No Absolutismo:

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Por:   •  7/10/2013  •  685 Palavras (3 Páginas)  •  1.413 Visualizações

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Como foi a moda do absolutismo?

A moda como arte

A cultura de uma sociedade é o reflexo das condições econômicas e políticas dela, ou seja, reflete a interação entre os limites impostos pela Natureza previamente existente, o modo como seus indivíduos dividem o trabalho necessário para a sobrevivência e a relação entre o resultado desse trabalho e os diversos grupos sociais que se estabelecem. A moda não escapa a essa lógica.

Moda é arte. Através das vestimentas são expressas as ideias do individuo em relação ao seu tempo, a sua posição social, sua ideologia. Isso por que elas são uma das muitas elaborações estéticas que existiram ao longo do tempo. Na arte está presente a disjuntiva entre o valor estético e o valor de uso de uma obra, o que reflete os dois caminhos possíveis de se seguir na análise da história da moda. Por motivos óbvios vou me deter apenas nos parâmetros estéticos.

O contexto histórico-social

Ao longo da história da humanidade, a partir do surgimento da propriedade privada, a sociedade se dividiu em classes. Enquanto que nos primeiros estágios de desenvolvimento essa divisão não existia ou era muito tênue, nas suas fases mais recentes essa divisão, em termos gerais, se explicita cada vez mais, expressando-se através da luta de classes.

A modernidade apresenta a divisão de classes mais simples e explícita de toda a história. A sociedade moderna é dividida entre a burguesia detentora dos meios de produção e o proletariado que tudo produz. Nas sociedades medievais clássicas o nível da divisão de classes é tal que é possível definir que são essencialmente três delas: camponeses, clérigos e senhores feudais. Os camponeses têm uma relação de vassalagem com os senhores feudais e estão presos à eles por via da terra onde trabalham. Os senhores feudais são os donos das terras, por isso recebem parte significativa da produção, além de centralizarem o poder político do feudo. Os clérigos constituem uma classe intermediária que serve à dominação dos senhores feudais por deterem o monopólio da produção de conhecimento, além de uma grande reserva de riquezas.

Quando nos voltamos para o período do absolutismo europeu constatamos que era um momento de transição entre a Idade Moderna e a Idade Média. Ao longo desse período o poder dos reis absolutistas se assentavam tanto na força dos antigos senhores feudais, agora compondo a aristocracia (nobreza), quanto na da burguesia nascente. Cada monarca combinava essas forças a seu favor de acordo com a conjuntura e tinha a Igreja como sua aliada.

A moda absolutista

Nessa sociedade de transição, o modo de produção hegemônico era a manufatura. As mercadorias eram produzidas por artesãos ou grupos de artesãos de modo manual, com técnicas adquiridas e desenvolvidas ao longo de séculos e herdadas pela tradição. É possível estabelecer duas modas: uma campesina e outra aristocrática, ambas elaboradas manualmente, com uma única pessoa dominando todo o processo produtivo. Na medida em que o tempo passa as etapas de produção deixam de ser responsabilidade de apenas uma pessoa para surgirem as oficinas têxteis, representando um salto nas técnicas, no rebuscamento, nos detalhes.

A moda campesina era desenvolvida

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