Complexo Cafeeiro Paulista

então trabalhavam o mínimo para receber o salário suficiente para a sua existência.

Desta maneira, o modo de produção assalariado surge após o fim da escravidão e por intermédio de pressões externas. A imigração internacional possibilitou que a abolição fosse gradual. O Estado possibilitou que se fizesse a transição completa para o trabalho assalariado, é claro que a adaptação do café às terras roxas, as ferrovias e o progresso tecnológico foram vantagens fundamentais para a transição, mas sem a decisiva intervenção do Estado custeando as imigrações, e portanto reduzindo os custos com mão-de-obra do capital cafeeiro, estas vantagens não seriam completas para uma transição total.A derrocada da escravidao e a transição para o trabalho assalariado

O fim da escravidão não foi somente um problema social mas também econômico que nunca é demais lembrar o peso e o significado que vem acompanhado disso. Desta maneira, a libertação do escravo é muito além dele passar da posição de escravo para o de trabalhador assalariado. O que temos que ter em mente é que ele passou a receber um salário mas estava limitado ao nível de subexistência que era prevalecido e sendo importante ressaltar que algumas vezes nada diferenciava da vida que levava da época que era escravizado.

Aos estimulos ecônomicos os ex escravos não tinham a capacidade de perceber que agora com o salário que recebiam podiam acumular riquezas. No entanto, a cultura dos escravos, a falta de estudo, traziam com eles a ideia que o trabalho era algo ruim, o que eles prezavam era o ócio

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