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Comunismo E Movimentos Operários Na Decada De 20

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Por:   •  25/10/2013  •  1.702 Palavras (7 Páginas)  •  638 Visualizações

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O Comunismo pode ser entendido como uma doutrina ou ideologia onde não existe classes sociais. É a visão de uma convivência igualitária com ausência do Estado. Os meios de produção são de poder público. Karl Marx é projetado como o “pai” do comunismo, já que eu muitas das suas obras como “O Capital” ele defende uma tomada do poder pelo proletariado. Outra obra importante que apresenta essa defesa é “O Manifesto do Partido Comunista” que ao longo do trabalho citaremos com mais profundidade.

Como Surgiu:

Desde suas obras de juventude, Karl Marx já demonstrava uma preocupação com a impossibilidade de o homem realizar-se integralmente na sociedade de então. Observando a seu redor, Marx percebia que a exploração à qual era submetida a maioria dos cidadãos não lhe permitia conseguir um desenvolvimento completo de suas personalidades. Além disto, o trabalho, da maneira como era 6 estabelecido, não representava prazer para aquele que produzia; muito pelo contrário o trabalho era um jugo ao qual ele deveria se submeter para garantir sua subsistência.

O fruto de seu trabalho era-lhe algo distante uma vez que não lhe pertencia; a maioria da população trabalhava, mas eram os donos do capital que se apropriavam do resultado deste trabalho.

Marx acreditava que aquela situação teria de chegar ao fim. Uma nova sociedade deveria surgir um dia, na qual todos os homens tivessem possibilidade de desenvolver plenamente todas as suas potencialidades, fossem elas no campo da arte, da ciência, do amor etc. Esta nova sociedade onde viveria um Homem Novo, um Homem Total, seria a sociedade comunista.

Comunismo, para ele, seria o estágio da sociedade humana onde não mais existiriam exploradores e explorados, onde a exploração do homem pelo homem tivesse chegado a seu fim. O homem, a sociedade e a natureza formariam um todo harmônico; o sonho do Homem Integral estaria realizado. Acreditando ser este o futuro da sociedade humana, Marx lutou sempre para conseguir acelerar o processo de passagem de uma sociedade onde os homens eram desumanamente explorados, a outra, onde todos teriam iguais possibilidades.

Ele dedicou sua vida a analisar metódica e cientificamente a trajetória da Humanidade até o advento da sociedade capitalista, bem como os mecanismos internos de funcionamento desta, com o intuito de colaborar para que o homem chegasse o mais rapidamente possível à sociedade socialista, primeiro passo para se atingir o comunismo.

Quais suas Características:

Caracterizamos então o comunismo como o movimento político que surge com a Revolução Russa e que se espalha por todo o mundo, possuindo como fundamentos o corpo teórico do marxismo-leninismo.

Proletariado e Burguesia:

Burguesia, segundo o livro “O Manifesto do Partido Comunista” de Marx e Engels é definido por aqueles que possuem o poder sobre fábricas e indústrias. O 7 proletariado seria aqueles que trabalham nessas fabricas e indústrias das quais os trabalhadores, não existiriam de fato.

A luta na qual Marx e Engels criticava não mudou muito daquele tempo para os de hoje: “A sociedade burguesa moderna, oriunda do esfacelamento da sociedade feudal, não supriu a oposição de classes. Limitou-se a substituir as antigas classes por novas classes, por novas condições de opressão, por novas formas de luta”.

O texto segue dizendo que cada vez mais a sociedade se divide em dois grandes blocos econômicos inimigos que se enfrentam diretamente definidas como “a burguesia e o proletariado”. Com a ascensão do feudo dando espaço aos novos meios de trocas e manufaturas nascem às burguesias modernas que são os milionários das indústrias e chefes de verdadeiros exércitos industriais. Os que mais trabalham (o proletariado) são o que mais precisam reivindicar, hoje diferente daquela época não há tanta manifestação de descontentamento com as condições de trabalho já que tomam mais cuidado para nos manter satisfeitos e controlados com o que temos.

O manifesto comunista:

O Manifesto Comunista fez a humanidade caminhar. Não em direção ao paraíso, mas na busca da solução de problemas como a miséria e a exploração do trabalho. Rumo à concretização do princípio, que diz todos os homens são iguais. E sublinhando a novidade que afirmava que os pobres, os pequenos, os explorados também podem ser sujeitos de suas vidas. Por isso é um documento histórico, testemunho da rebeldia dos seres humanos. Seu texto, racional, em diversas passagens é irônico, mal esconde essa origem comum com homens e mulheres de outros tempos: o fogo que acendeu a paixão da Liga dos Comunistas, reunida em Londres no ano de 1847, não foi diferente do que incendiou corações e mentes na luta contra a escravidão clássica, contra a servidão medieval, contra o obscurantismo religioso e contra todas as formas de opressão. A Liga dos Comunistas encomendou a Marx e a Engels a elaboração de um texto que tornasse claros os objetivos dela e sua maneira de ver o mundo. Portanto, o Manifesto Comunista é um conjunto afirmativo de ideias, de verdades, em que os revolucionários da época acreditavam, por conterem, segundo eles, elementos científicos um tanto economicistas para a compreensão das transformações sociais.

O Manifesto fala de ontem, mas parece dizer sobre a atualidade. O desenvolvimento capitalista libera forças produtivas nunca vistas, mais colossais e variadas que todas as gerações passadas em seu conjunto. O poderio do capital que submete o trabalho é anunciado e nos faz pensar no agora do revigoramento neoliberal: nos últimos 40 anos deste século XX, foram produzidos mais objetos do que em toda a produção econômica anterior, desde os primórdios da humanidade.

A revolução tecnológica e científica a que assistimos, cujos ícones são os computadores e satélites e cujo poder hegemônico é a burguesia, não passa de continuação daquela descrita no Manifesto, que criou maravilhas maiores que as pirâmides do Egito, que os aquedutos romanos e as catedrais góticas; conduziu expedições maiores que as antigas migrações de povos e cruzadas. Um elogio ao dinamismo da burguesia?

O fantasma do comunismo assombrava a Europa. Mas teve a resposta do Manifesto: Os comunistas querem acabar com toda a propriedade, inclusive a pessoal! Marx e Engels responderam que queriam abolir a propriedade burguesa, capitalista. Para os socialistas, a apropriação pessoal dos frutos do trabalho e aqueles bens indispensáveis à vida humana eram intocáveis. Ao que se sabe, roupas, calçados, moradia não são geradores de lucros para

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