Movimentos Sociais E Politico Na America Latina E Brasil Na década De 1950 E 1960
Pesquisas Acadêmicas: Movimentos Sociais E Politico Na America Latina E Brasil Na década De 1950 E 1960. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: zizabelle • 4/9/2013 • 806 Palavras (4 Páginas) • 1.251 Visualizações
CONTEXTO HISTÓRICO DOS ANOS 60 E 70 NO BRASIL:
O início dos anos 60 no Brasil é marcado por uma certa conturbação política, uma vez que Jânio Quadros (U.D.N) foi eleito Presidente da República e gerou grande esperança às classes mais baixas. Mas na verdade Jânio Quadros foi uma grande decepção, pois apresentava caráter dúbio e antipopular e ainda condecorou o líder da Revolução Cubana. Sem apoio até mesmo da U.D.N, o Presidente apresentou o documento da renúncia ao Congresso.
Assim, o vice João Goulart assume a presidência, mas não é visto com bons olhos já que propunha mudanças na Constituição e possuía o mesmo estilo de governo de Getúlio Vargas. O país estava em grave crise econômica, devido à política da década anterior.
O governo de Jango não satisfazia a população e era pressionado por vários setores da sociedade.
Em 1º de abril de 1964, o presidente do Congresso declarou a vacância do cargo. Então, estava consumado o golpe que instalou a ditadura militar no Brasil.
O Congresso elegeu o General Humberto de Alencar Castelo Branco como primeiro Presidente da Ditadura Militar brasileira.
Uma série de Atos Institucionais foram decretados, modificando notavelmente a Constituição e retirando uma série de direitos do cidadãos. Foi então decretado o Ato Institucional nº5, considerado o mais violento instrumento de repressão da história do Brasil.
Assim, deu-se início a um período de escuridão e retrocesso, marcado pela repressão e violência, a despeito da resistência de muitas pessoas, que só teria fim em 1985.
A HISTÓRIA DA JOVEM GUARDA:
Num sentido estrito, a expressão Jovem Guarda designou programa da TV Record, de São Paulo SP, estreado em setembro de 1965 e findo em 1969, comandado por um trio central – Roberto Carlos, Erasmo Carlos e Wanderléia – que entrou em cena justamente quando começava a se acentuar a queda de popularidade dos primeiros artistas brasileiros do rock’n’roll.
Com o nome definitivo de Jovem Guarda, o programa foi ao ar pela primeira vez em setembro de 1965, reunindo Roberto Carlos, Erasmo Carlos e Wanderléia, os cantores Eduardo Araújo, Sérgio Murilo, Agnaldo Rayol, Reynaldo Rayol, Martinha, Cleide Alves, Meyre Pavão, Rosemary e os grupos The Jordans, The Jet Blacks, Renato e seus Blue Caps, Os Incríveis e Golden Boys. Rapidamente, a Jovem Guarda tornou-se uma das grandes atrações da emissora, reunindo grandes platéias de adolescentes no Teatro Record, mas foi a partir de 1966, com o grande sucesso de Roberto Carlos e Erasmo Carlos Quero que vá tudo pro inferno, que o programa tomou proporções nacionais e passou a ser sinônimo de movimento ou tendência musical. Outros artistas se juntaram ao grupo inicial: Ronnie Von, Vanusa, De Kalafe, Deny e Dino, Leno e Lilian, Antônio Marcos, Os Vips, Os Brasões, The Pops, entre outros. Seguindo o exemplo da Apple, promotora dos Beatles, a agência de publicidade Magaldi, Maia & Prosperi passou a coordenar industrialmente a imagem do trio central da Jovem Guarda, criando as marcas Calhambeque, Tremendão e Ternurinha para uma série de produtos que ia de bonecas a calças e blusas.
MÚSICAS DE SUCESSO S ANOS 60 E 70
Entre os principais sucessos estão:
Quero Que Vá Tudo Pro Inferno
Festa de Arromba
Pare o Casamento
Garota do Roberto
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