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Conflito Social

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Por:   •  30/8/2014  •  901 Palavras (4 Páginas)  •  490 Visualizações

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conflito social

A expressão "conflito social" não designa um fenómeno uno. Falar de conflito social significa falar de circunstâncias que podem envolver ou não violência física e que podem ser ou não reguladas pornormas acordadas entre as partes em competição.

Grande parte dos sociólogos do final do século XIX e início do século XX preocupou-se com o tema do conflito nas sociedades, como foi o caso de Karl Marx. Já em meados do século XX, concretamentecom o florescimento do funcionalismo, o conflito social foi visto por muitos sociólogos como causa de bloqueio ou mau funcionamento da vida em grupo e em sociedade. Para esses autores, o conflitotinha uma conotação negativa, pois seria um sintoma de alguma falha na organização social. Reagindo contra essa ênfase no consenso, de que T. Parsons foi um representante, surgiram autores a partirdo final dos anos 50 que deram outro significado ao conflito na vida social. Lewis Coser, baseado na obra de G. Simmel, defendeu que, em certas situações, o conflito pode contribuir para preservar aordem social ao funcionar como válvula de escape, e assim fortalecer a organização social.R. Dahrendorf pretendeu explicar a formação de grupos de conflito e identificar a ação através da qual essesgrupos de confito provocam mudanças de estrutura no sistema social. Situou o eixo dos conflitos não na propriedade dos meios de produção, mas no seu controlo e na repartição da autoridade.

D. Lockwood sublinhou a importância da existência de conflitos sociais e de contradições de sistema a par da integração social e da integração de sistema.

O conflito social é um processo social básico de convivência que se caracteriza por uma operação personalizada, voluntária e descontínua, visando à conquista de um valor social escasso. É através dos conflitos sociais que o homem provoca mudanças na sociedade.

O conflito social nos oferece a possibilidade empírica de abordar as contradições sociais. Ele é a manifestação concreta dos antagonismos de grupos e classes e por meio dele se evidencia a experiência concreta de construção de sujeitos sociais, onde se configuram a construção de identidades coletivas, de motivações e interesses compartilhados, estratégias de luta, assim como formas de organização e manifestação.

Coerção social. Talvez você não conheça essa palavra, mas convive com a coerção social a todo tempo; dentre que acorda até a hora de dormir.

O termo coerção deriva do idioma Latim, coercio, “ação de reprimir, de refrear; repressão; castigo”. Ao agrupar as palavras coerção e social, damos origem a expressão cunhada pela sociologia “Coerção Social”. Nesse sentido, a coerção social é caracterizada pela pressão e/ou repressão que a sociedade exerce sobre o indivíduo.

A coerção social manifesta-se por meio das leis e as normas sociais. As normas não necessariamente estão inscritas em forma de documentos legais. Podem estar inserida de forma simbólica no espaço, manifestada na sua organização e estrutura.

A coerção social pode ser exercida por

um grupo grande ou pequeno de indivíduos, manifestando-se de forma física ou psicológica. O pressão que sofremos para usarmos roupas ao sair de casa é um exemplo de coerção social, assim como usarmos talheres para comer ou não praticarmos assassinatos.

A coerção social mais eficiente é aquela que é internalizada pelo indivíduo a ponto dele achar que

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