Criando um método
Seminário: Criando um método. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: JWNC • 9/11/2014 • Seminário • 835 Palavras (4 Páginas) • 148 Visualizações
Criando um método
O advogado deve procurar criar seu próprio método de trabalho, autêntico e eficiente,
para aplicação em todo e qualquer caso. Cada um tem seu próprio sistema para execução
das tarefas profissionais, entretanto, é importante que, seja qual for o método, deva-se ter
em mente, que o mesmo deverá obedecer a certas regras primordiais, tais como a
determinação de objetivos a serem alcançados, organização e, vivendo-se hoje, a era da
informática, ter-se arquivos previamente determinados, assim como softwares que facilitem
a pesquisa dos assuntos a serem abordados, como a elaboração de libelos.
Deve o advogado ter um cadastro do cliente, com todos os seus dados, para no
caso de necessidades futuras, poder fazer uma consulta rápida e precisa. Deve, também,
manter ativa uma pasta, quer seja física ou eletrônica, dos processos de seus clientes, de
forma a ter sempre em mãos todos os dados e andamento dos processos, sendo certo que
este arquivo bem organizado lhe será muito útil no trâmite dos processos, com em épocas
futuras, servindo de fonte de consulta, ainda que arquivado esteja o processo em questão.
Pesquisa no direito material
De posse do relato do cliente, deve, o advogado, buscar no direito material, os
dispositivos que amparem a pretensão do mesmo. Isto significa dizer que antes de se pensar
em propor a ação, deve-se ter o cuidado de buscar o amparo para o caso, junto ao direito
substantivo. De nada adianta, elaborar-se às pressas, a petição inicial ou, até mesmo, a
contestação, se o caso for em patrocínio do réu, pois existirá enorme probabilidades de se
cometer erros, que poderão ser graves. Justamente por essa razão, o legislador introduziu
o conceito de prazos no processo civil, no sentido de que todo aquele que procurasse a
tutela jurisdicional, ou a justiça e viesse se defender, pudesse fazê-lo com certeza absoluta
e com toda segurança.
Interpretação do direito material
Uma vez encontrados os dispositivos legais no direito substantivo, que possam vir
amparar a pretensão do autor ou a defesa do réu, deve-se procurar interpretar tais
dispositivos, redigindo, de forma sucinta, a fundamentação do caso, reforçando a tese
desenvolvida com as lições doutrinárias, dos mais conhecidos e renomados juristas, quer
sejam da atualidade ou não. O importante é ter-se ao final, a idéia desenvolvida, de forma
a dar sustentação ao pedido que se fará pelo autor, ou à defesa que se promoverá em favor
do réu.
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A fundamentação jurídica do pedido segundo as exigências da lei processual vigente
é exatamente a motivação para o pedido e deve estar amparada na melhor interpretação do
direito material, eis que este determina a norma de conduta, sendo pois, de altíssima
relevância que a tese abraçada encontre supedâneo na norma substantiva.
Assim, é preciso que se faça um esboço da tese a ser defendida, de forma a dar-se
ao juiz as mais convincentes razões de que a parte é quem tem o direito a seu favor, não
esquecendo, quiçá, que a tese desenvolvida, ainda que amparada pelo direito material,
deve estar em consonância com as provas carreadas para os autos, pois direito é prova,
uma vez que alegar e não provar é o mesmo que cair no vazio.
A escolha da ação adequada
Após o estudo do direito material, já tendo em mãos sua interpretação e amparo
doutrinário para
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