Crise No Império Romano
Ensaios: Crise No Império Romano. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: fercezarfcz • 13/10/2014 • 1.118 Palavras (5 Páginas) • 337 Visualizações
PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DO PARANÁ
ESCOLA DE EDUCAÇÃO E HUMANIDADES
CURSO DE LICENCIATURA EM FILOSOFIA
FERNANDO CEZAR ZACARIAS
CRISES DO IMPÉRIO ROMANO
MARINGÁ
2014
INTRODUÇÃO
O Império Romano detinha o poder sobre grandes proporções territoriais, mas no século III, houve o desenvolvimento de uma grave crise que influenciaria enormemente na desintegração do Império. Integrado de vários povos o Estado não tinha mais controle para manter sua hegemonia político-administrativa entre esses subalternos. Em paralelo com a sua riqueza crescente, o Império acumulava despesas e problemas de proporções semelhantes.
Uma das raízes das primeiras crises imperiais romanas foi o problema com o sistema escravista, que devido à falta de domínio de novos territórios para o plantio, cultivo e comercialização. Esse trabalho de deveria ser laborado era que mantinha os escravos, o movimento comercial, e por sua vez o pagamento de impostos ao Estado, que passou a enfrentar um crise econômica e ausência de recursos para manter ativa todas as suas tropas militares que guardavam as fronteiras romanas contra os bárbaros.
As invasões e ocupação dos povos bárbaros sobre território romano foi inevitável, as fronteiras se encontravam enfraquecidas, e a extensão do império dificultava o transporte de recursos e o controle territorial. No início do século V Roma já estava invadida e saqueada por visigodos sob as ordens de Alarico. Roma não seria mais a mesma.
Aa crises do Império Romano
O Império Romano desenvolveu um crescimento espantoso durante muitos séculos, a expansão de suas fronteiras ultrapassavam limites que hoje conhecemos como continentais, Roma era o paraíso dos romanos, não acreditava-se em uma força possível capaz de derrubar tamanha estrutura física, comercial, política, militar, e cultural. Cada vez mais o Império crescia e necessitava de mais recursos e pessoas para atuarem em todos os ramos, mas o resultado foi deferente. Em síntese, ouve uma crise escravista, e a baixa produção acarretava baixa comercialização, essa gerava uma diminuição no pagamento de impostos, pouco imposto significava pouca renda do Estado, sem renda o Estado não é capaz de disponibilizar os recursos para manter suas tropas guardando suas fronteiras, e por fim, sem força militar preparada o Império ficaria desprotegido e facilmente invadido por inimigos que passavam a surgir de vários lados, em especial das províncias germânicas como Grimal (2009, p.62) relata:
Roma continua a ser o que sempre receara ao longo de sua existência, uma cidade sitiada. Mas enquanto o seu território manteve dimensões razoáveis – a Itália, e depois as províncias diretamente banhadas pelo Mediterrâneo -, conseguiu defender-se. Agora, teria de combater em várias frentes e os assaltantes eram numerosos. Vinham do fundo da planície da Germânia e Cítia, embater em vagas cada vez mais densas contra a barreira irrisória que se lhes opunha.
Era necessário o combate, e Roma precisava investir contra seus inimigos cada vez mais tropas renovadas. Porém os romanos tinham desaprendido o ofício das armas, uma vez que, com a prosperidade material que tinha, não era mais necessário guerrilhar, tudo era evitado através das negociações que enriqueciam e asseguravam a manutenção do Estado (GRIMAL, 2009).
Durante muito tem o império romano dominou sobre grande parte da Europa e o norte da África, expandindo seu poder e se tornando um mundo administrado pelos romanos. O imperador tinha total poder sobre o território, e as forças militares defendiam o império. Neste cenário governado pelos sucessores de César e também por homens de outras linhagens, como Vespasiano, os romanos desenvolveram sua cultura, as práticas comerciais, e a guerra. O império era visto como impenetrável e duradouro.
Alguns historiadores, como Perry Anderson, concebem o início da queda do império por meio das invasões bárbaras. Já há aqueles, como Jérôme Baschet, que entendem que essa ocupação dos povos bárbaros são deve ser concebida como invasões, mas como migrações que tiveram momentos relativamente passivos e outros esporádicos.
Os bárbaros eram povos germânicos, agricultores assentados, e a econômica que predominava entre eles era pastoril. Não conheciam a propriedade privada da terra, e assim, invadiam o território determinado pelo líder da tribo para que fosse
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