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D. Pedro II

Por:   •  21/8/2016  •  Resenha  •  950 Palavras (4 Páginas)  •  293 Visualizações

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 Universidade Feevale

             Plano de Aula 5/10

1 - Dados de Identificação:

Nome: Fabricio Alcindo Kuhn

E.M.E.F. Adolfina Josefina Meyer Diefenthaler

Data: 05/11/2015

Turmas: 8ºano C, 8ºano B.

Tempo: Pela Manhã, Dois períodos para cada turma, antes e depois do recreio.

Titulo: O Segundo Reinado - A volta do Imperador

2 – Objetivos

Analisar a conjuntura polçítica do Golpe da Maioridade, que levou Dom Pedro II a assumir a Coroa com 14 anos;

Conhecer a figura de Dom Pedro II, sua formação e ideia scomo imperador, tendo como base a Biografia escrita pelo Historiador José Murilo de Carvalho;

Conhecer as caracteristicas do maior conflito Armado da história do Brasil, a Guerra do Paraguia, causas e consequencias;

3 – Desenvolvimento

3.1 Motivação –

 Através de aula expositiva e visualização de imagens (PPT), apresentar os motivos para o Golpe da Maioridade, em seguida as caracteristicas marcantes de Dom Pedro II, pretendendo com isso, chamar a atenção para a formação de um os principais Governantes que o país já teve, e que assumiu o cargo com a mesma idade dos próprios alunos;

O Segundo Reinado iniciou-se com a declaração de maioridade de Dom Pedro II, realizada no dia 23 de julho de 1840. O Imperador tinha apenas quatorze anos de idade e só conseguiu ocupar o cargo do poder executivo nacional graças a um bem arquitetado golpe promovido pelos grupos políticos liberais. Dom Pedro II, ficou no cargo por 49 anos, até a República (1889).

Tenho como base este texto que fiz a respeito da leitura da biografia:

O jovem D. Pedro recebera educação exemplar, desde cedo seus tutores procuraram fazê-lo um imperador perfeito. Com o passar dos anos sua personalidade e preferências foram se definindo. Contudo, apesar de sua paixão pelas letras e seu forte sentimento pela condesa de Barral, nada, segundo a biografia escrita pelo historiador José Murilo de Carvalho, lhe fora mais importante em vida do que a paixão pelo Brasil, demonstratada na sua dedicação quase integral ao governo durante meio século (1840 – 1889).

Na política destaco a racionalidade com que D. Pedro tomava suas posições, deixando de lado as questões pessoais que tomavam conta da disputa entre os conservadores e liberais.

“Para ele, a política devia ser uma atividade “da razão livre de paixões, tanto quanto os homens a podem alcançar”. (CARVALHO, 2007, p. 82)

Os partidários lutavam muitas vezes por interesses proprios, e o Imperador entendia que isto deixava longe a verdadeira vontade do povo, mas era inteligente e responsável o suficiente para entender a importância do apoio recebido de ambos partidos, pois a centralização e a sua própria imagem como Imperador era importante para manter o país unificado e forte naquele momento. Sobre a escravização, a posição de D. Pedro foi de apoio ao fim do tráfico de escravos. Sua educação mesclava iluminismo, humanismo e moralismo deixando bem clara em sua mente desde o inicio de seu governo, que não havia como manter a escravidão no Brasil. Em 1855, apoiou as medidas fortes tomadas por Nabuco de Araújo em relação ao desembarque de escravizados em Serinhaém, quando foram punidos os donos de engenhos e o presidente da província de Pernambuco. O Imperador sofria com as pressões de uma sociedade convencida de que o fim do tráfico de escravizados levaria o Brasil ao colapso.

O Imperador demonstrava saber das carencias do país, apoiava todos os investimentos na educação e nas novas tecnologias, suas visitas ao estrangeiro lhe mostraram a importância das ferrovias, principalmente para aperfeiçoar o transporte de café. O tímido Pedro d’Alcântara da juventude dera lugar a um grande chefe de Estado, disposto a brigar inclusive com a Igreja pela supremacia da constituição.

Na Guerra do Paraguai, sua posição fortemente nacionalista, contribuiu para a consolidação de um Exército brasileiro. Lutou com paixão nesta guerra, sendo talvez, o momento que mais deixou o emocional superar o racional, tomando para si a responsabilidade de salvar a honra do Brasil naquela fronteira. Apesar de aumentar as dívidas com a Inglaterra e criar desavenças dentro do prórpio exército, a Guerra do Paraguai e principalmente seu resultado, firmaram ainda mais a identidade nacional. Outro aspecto a ser destacado, foi sua defesa da liberdade de imprensa que nunca fora tão livre no Brasil como no seu reinado. A importância de Dom Pedro II era tanta que Boris Fausto lembra que a queda da monarquia se dá quando o Imperador encontra-se doente e fora das disputas políticas, podendo ser o desfecho bem diferente se não fosse assim.

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