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Decada De 60

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Por:   •  23/9/2014  •  1.335 Palavras (6 Páginas)  •  319 Visualizações

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A década de 60, principalmente, foi marcada, machada, pelo alto grau de autoritarismo no Brasil e no mundo fazendo com que os jovens da época fossem as ruas lutar pelos desejos de mudança na política, economia e filosofia.

Em 1967, Che Guevara vira um ícone entre os jovens após ser preso e assassinado na Bolívia.

Em 1964, Martin Luther King, pastor batista, ativista é assassinado por um branco recém saído da prisão e em 1968, nos EUA, auge da segregação racial, jovens, homens e mulheres, brancos e negros levantam-se contra a morte do ativista.

Nessa década, o telejornalismo mostra pela primeira vez imagens da guerra fazendo com que aumentassem as revolta e o desejo de mudança entre os jovens. No mesmo período surgia o movimento Hippie e Comunidade e Sociedades Alternativas, como forma de reagir aquela sociedade conservadora e cheia de contradições.

As mulheres não tinham vez e nem voz, queriam o direito de expressar suas individualidades, da vida sexual, direito de escolha, fazendo assim o surgimento do movimento em defesa pelo aborto.

Em 1961 ficou marcado pelo início da construção do muro de Berlim dividindo a Alemanha.

Em 1968 Alexabder Dubcek assumiu o governo da Tchecoslováquia que tinha como objetivo humanizar o partido comunista. No início de seu mandato promoveu reformas políticas, sociais, econômicas e culturais. Começava a Primavera de Praga.

As mudanças adotadas por Alexander não agradaram Moscou, que contava como apoio da Polônia e da Alemanha Oriental no repúdio à Primavera de Praga, complicando ainda mais a situação para Alexander após negar-se a participar da reunião do Pacto de Varsóvia. No dia 15 de julho, ele recebeu uma carta-ultimato forçando-o a conter o movimento contrarrevolucionário na Tchecoslováquia, pois na carta dizia que seu dever. No dia 20 de agosto, do mesmo ano, o país foi invadido por 650 soldados soviéticos e do Pacto de Varsóvia e em uma semana a Primavera de Praga estava acabada.

No ano de 1969, no mês de janeiro, um estudante se matou em protesto contra as violências à liberdade e a independência e em abril Gustáv Husák assume o governo em substituição a Alexander Dubcek tendo como objetivo inicial o alinhamento da Tchecoslováquia com URSS.

Em maio de 1968, os estudantes franceses saíram às ruas em reação ao conservadorismo e ao autoritarismo, pincharam os muros com frases que expressavam o repúdio a uma sociedade ultrapassada.

O movimento foi iniciado na Universidade de Nanterre, nos arredores de Paris, mas logo ganhou dimensões e chegou à capital francesa. Em 10 de maio de 1968ocorreu a chamada “Noite das Barricadas”, onde cerca de 20 mil estudantes entraram em confronto com a polícia. No prazo de 30 dias, os estudantes criaram barricadas, trincheiras de guerras nas ruas de Paris e enfrentaram a repressão do regime conservador.

Entre os dias 13 e 20 de maio. No dia 13 de maio foi convocado uma greve geral de 24 horas que parou toda cidade, Paris ficou sem metrô, telefone, ônibus e todos ou outros serviço essenciais, envolvendo cerca de 6 milhões de grevistas que ocuparam as 300 fábricas da França. A proposta do movimento Francês logo se espalhou pelo mundo repercutindo principalmente na Europa e nas Américas.

Em 1961 fora fundado no Rio de Janeiro o Centro Popular de Cultura (CPC), ligado à União Nacional dos Estudantes (UNE). O CPC se definia como instrumento a serviço da revolução social, com o objetivo de devolver ao povo a consciência de si mesmo.

A UNE e os estudantes ganhavam força e o governo João Goulart parecia-lhes o momento certo para realizar a grande revolução. Em março de 1964, uma campanha conservadora também ganhava força, era a “Marcha da Família com Deus pela Liberdade”.

Em 2 de abril de 1964, cerca de 1 milhão de pessoas participaram da Marcha, no Rio de Janeiro, os participantes portavam terços nas mãos e clamavam contra um governo que não respeitava Deus e queria destruir a democracia.

Em 1968, Chico Buarque e Tom Jobim ganhavam o 1º lugar no Festival Internacional da Canção (FIC) realizado no Maracanãzinho, com a música “Sabiá”, nesse momento ainda não havia sido instituído o AI-5. A letra falava dos que seriam exilados e que sonhariam com a anistia que somente se tornaria realidade muito depois.

A universidade foi um dos primeiros alvos do governo militar, devido ao grande número de jovens e as ideologias libertárias ali desenvolvidas. A partir de 1964 o regime militar passou a intervir na autonomia das universidades. Começaram as greves de professores e alunos, denunciando a falta de trabalho, a exclusão de professores, a prisão de alunos e a retenção de verbas, pois as universidades federais dependiam financeiramente do governo federal.

Ainda em 1964 a Ditadura Militar incendiou a sede da UNE e invadiu as instalações da Faculdade Nacional de Direito (UFRJ), apreendendo documentos e acervos históricos do Centro Acadêmico Candido de Oliveira, em

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