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Desenvolvimento analítico-crítico

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Por:   •  17/11/2014  •  Resenha  •  472 Palavras (2 Páginas)  •  242 Visualizações

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Desenvolvimento analítico-crítico

O autor procura identificar a religião como construção imaginária. Sua perspectiva é antropológica, principalmente, quando configura a experiência religiosa como produção do próprio homem numa projeção, numa dimensão invisível e misteriosa. A imaginação é a palavra chave nessa parte do livro, mostrando que diferentemente do animal, que possui uma vida interior idêntica a exterior, o homem constitui-se de uma vida interior diversa do exterior. Aqui também, o autor passa a responder à pergunta “Porque os homens fazem religião¿”. Uma pergunta com várias respostas que, segundo o autor, são respondidas sem a compreensão do que seja ou do que signifique a religião para o homem. Apresenta os questionamentos de Comte, Marx, Feuerbach e Freud, os grandes questionadores da religiosidade humana.

No livro, nos é apresentado a religião como esperança. É a confirmação do homo sperans e sua abertura para o absoluto, para a transcedência, o que distingue seu projeto imaginário de qualquer outro, pois é nela que se vê a marca que ilumina a realidade do ser humano: a necessidade de que a vida faça sentido, e plena realização dos projetos no futuro. Parece que encarar a vida pressupondo um futuro realizável, ainda que imaginariamente, demonstra ser uma ferramenta viável para o homem religioso. Ele molda sua vida para o que há de vir, para aquilo que espera ser, um dia, num futuro, fomentando a vontade de progredir e de vencer, de chorar e depois sorrir, pois os olhos estão fitos além.

Para o autor, o profeta é a figura que profetiza a esperança. Não num sentido de alienação, mas de um exemplo vivo do homem sperans, pois a partir de suas leituras da real condição da sociedade, apregoa um novo mundo, projetando a esperança num futuro em oposição ao que se vê. Não os confundamos com adivinhos ou videntes, não são mágicos. São arquitetos da imaginação e sua luta é contra a desesperança, levantando sua voz a favor dos que querem um mundo diferente, um mundo melhor.

O mecanicismo é uma teoria filosófica determinista segundo a qual todos os fenômenos se explicam pela causalidade mecânica ou em analogia à causalidade mecânica (causalidade linear ou, instrumentalmente, como meio para uma causa final).

Em filosofia, o mecanicismo é defendido pelo deísmo, que sustenta que o universo é um mecanismo, o qual pressupõe a existência um ser superior não-mecânico (Deus), assim como um relógio pressupõe a existência do relojoeiro que o construiu.

Em biologia, mecanicismo refere-se às teorias que afirmam que todos os fenômenos que se manifestam nos seres vivos são mecanicamente determinados e, em última análise, essencialmente de natureza físico-química. Esta postura opõe-se às explicações vitalistas que postulam a existência de uma força ou impulso vital sem a qual a vida não poderia ser explicada.

A ciência galilaica lançou as bases para uma nova concepção da natureza que iria ser largamente aceite e desenvolvida: o mecanicismo.

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