Ditadura, filme 1894
Por: heliaz • 3/7/2015 • Dissertação • 385 Palavras (2 Páginas) • 200 Visualizações
Trabalho de Sociologia
Tema: filme 1984
Nada se cria, tudo se transforma
Conforme o tempo passa, a sociedade se constrói e se modifica. Além disso, muitos valores sofrem diversificação, um exemplo é o pensamento do grande filósofo Rousseau que acreditava que o homem nasce bom, mas é corrompido pela sociedade. Em contra ponto no filme 1984 o estado acreditava que a população era má, e acima de tudo precisava de leis para conviver, assim como o filósofo Thomas Hobbes afirmava.
No filme são trabalhados valores opostos, os quais são utilizados como slogan de um estado autoritário e prepotente. Sempre presente protegendo e repreendendo o povo, como prova a existência de teletelas em todos os ambientes. Ao mesmo tempo há um ditador que é idealizado por toda a população, mas em momento algum este aparece sendo figurado, ele é apresentado apenas em cartazes e em mensagens gravadas e passadas ao povo.
Para consolidar a ideologia do grupo de Big Brother (ditador) a sociedade sofre uma lavagem cerebral, a qual ocorre de forma paradoxal e imperceptível, um exemplo é o uso dos slogans. “Guerra é paz”, “Ignorância é força” e “Escravidão é liberdade” são exemplos da forma simplória com que o grupo trabalha. É importante destacar que esse processo é o mesmo que vemos ocorrer muitas vezes no Mundo atual, à alienação ocorre de forma discreta e gradual, de modo que a civilização vai sendo corrompida sem nem ao menos perceber.
A padronização também faz parte do processo. No filme os personagens que estão na área permitida utilizam sempre uniformes com números que os identificam. O mesmo ocorre na atualidade, marcas são mais vendidas que produtos, pessoas sempre estão em busca do corpo perfeito, propagado como o único aceitável, a mídia constrói e desconstrói sonhos e pensamentos. O tempo passou, mas as tentativas de unificações permanecem presentes e como naquela época são idolatradas.
Além da exploração que assistimos, é evidente o abuso moral. A existência da sala 101 comprova isso e mostra como é dito no próprio filme que a dor nem sempre basta. Agregada a esse sentimento é colocado a prova o amor; o casal protagonista do filme mostra ainda que a lavagem cerebral vai além de uma técnica simples e indiferente. O mundo tentou e tenta esvaziar pessoas para enchê-las de ‘amor ao Big Brother’. ”Se isso é humano, isto é humanidade”.
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