Durkhein E Karl Marx

Émile Durkheim, a Sociologia deveria se preocupar com o estudo dos fatos sociais. Ou seja, em vez de estudar o comportamento dos indivíduos, os sociólogos deveriam estudar os fatos sociais – os aspectos da vida em sociedade, que modelam as ações dos indivíduos, tais como a família, a religião, o Estado. Para ter um caráter social, é necessário que sua origem esteja na coletividade e não nos membros da sociedade. A exterioridade do fato social é dada pela possibilidade de entendê-lo como objeto de observação, independentemente das ações dos indivíduos. Segundo o livro de Sociologia (Unisul 2011, pag.81), é dado o nome de “controle social os mecanismos materiais e simbólicos, disponíveis em todas as sociedades. O controle social visa eliminar ou diminuir os comportamentos que se desviam do padrão estabelecido socialmente. Estes desvios podem ser individuais ou coletivos”. É isso que encontramos no texto acima. Os tubarões podem ser comparados aos poderosos senhores detentores de riquezas, vinda da força de trabalho, dos trabalhadores (proletariado), visto que a divisão social do trabalho que deveria trazer maior coesão enquanto sociedade acaba sendo desproporcional em relação à riqueza que por ele é produzida e não distribuída igualitariamente. Embora haja solidariedade social, a consciência coletiva é diferente e divergente.

Dois conceitos importantes acho necessário destacar sobre os conceitos de Karl Marx, que são o materialismo histórico e nas relações de produção o da mais-valia. O materialismo histórico tratava das relações materiais que os homens desenvolvem para poderem produzir os meios para sua sobrevivência. Segundo o livro de Sociologia (Unisul 2011, pag.99), os homens devem poder viver para poder fazer história. E para viver é preciso, antes de tudo, beber, comer, morar, vestir-se, além de outras coisas. Desta forma, a produção da realidade material para garantir a reprodução da vida a cada dia é um processo dialético contínuo em evolução. É uma abordagem ao estudo da sociedade, tendo descobrir as causas das mudanças sociais e os seus impactos. Segundo essa teoria haverá sempre conflitos entre as clases sociais e o homem sempre explorará o próprio homem. O conceito de mais-valia foi empregado por Karl Marx para explicar a obtenção dos lucros no sistema capitalista. Para ele o trabalho gera a riqueza, portanto, a mais-valia seria o valor extra da mercadoria, a diferença entre o que o empregado produz e o que ele recebe

No passado as pessoas vendiam mercadorias para comprar mercadorias. A economia capitalista trouxe um fato novo, a separação entre produto e produtor. Na sociedade atual, vende-se a própria força de trabalho como mercadoria, mas é uma mercadoria produtora de outras mercadorias, multiplicadora de dinheiro. O valor que o trabalhador cria além do valor de sua força chama-se mais-valia. Ela é considerada a alma do capitalismo, pois produz na prática as desigualdades e injustiças sociais, como a que vemos nas fotos e ilustrações da pergunta anterior. Aquilo que o trabalhador produz a mais do que recebe, em forma de salário, é apropriado pelo dono dos meios de produção e, normalmente, é chamado de apropriação do excedente de trabalho. É importante dizer que a mais-valia do pode vir do trabalhador. Segundo o livro de Sociologia (Unisul 2011, pag.106-107), chamou a mais-valia absoluta, aquela

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