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ELETRICIDADE: O COMBUSTÍVEL DO FUTURO

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Por:   •  27/8/2013  •  474 Palavras (2 Páginas)  •  467 Visualizações

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ELETRICIDADE: O COMBUSTÍVEL DO FUTURO

A eletricidade foi gerada para a venda pela primeira vez em 1881 na Grã-Bretanha, com uso exclusivamente para a iluminação, sendo que no começo da década de 1890 várias empresas já a vendiam.

Inicialmente quase toda demanda por eletricidade vinha da iluminação e, portanto, restringia-se ao período noturno, o que resultava em capacidade geradora necessária ociosa durante o período do dia. Por este ‘coeficiente de carga’ (quantidade real de eletricidade fornecida durante um período de tempo) ser muito baixo, a eletricidade era muito cara e consequentemente havia pouca demanda pelo consumidor. Para aumento do uso havia a necessidade da melhoria deste coeficiente de carga, o que seria possível através do aumento da demanda por outros usos da eletricidade durante o dia, gerando uma busca por novos usos alternativos da mesma.

Entre os possíveis usos da eletricidade, destacavam-se as fábricas, a tração de bondes e trens, e fins domésticos, porém era defendido por Crompton de que seria “mais fácil ensinar ao público as vantagens do uso da eletricidade para aquecer e cozinhar”. Portanto, a iniciativa de aplicações residenciais da eletricidade veio do lado da oferta da indústria, para aumentar a venda e uso da eletricidade durante os períodos que outras demandas fossem pouco usadas, tornando a eletricidade o combustível a substituir o carvão e o gás.

O uso residencial da eletricidade aumentou lentamente por motivos de alto preço e custos, incompreensão e medo da mesma pelo consumidor, e por perder em vantagens quando comparada com o gás, como forma de energia residencial. Para que houvesse o consumo residencial de eletricidade investiu-se no desenvolvimento de aparelhos elétricos, inicialmente para o ato de cozinhar e aquecer o ambiente, sem os quais não haveria o aumento do consumo por parte da carga residencial.

Por ser uma fonte de energia que ainda permanecia mais cara, sem a vantagem do preço sobre os outros combustíveis, a eletricidade teria que atrair novos consumidores por meio dos méritos dos utensílios que a empregavam, sendo, portanto, que o design e a eficiência dos aparelhos elétricos tronaram-se elementos importantes na promoção das vendas de eletricidade residencial, a qual houve considerável crescimento entre as guerras mundiais.

Com este uso do design e da eficiência dos aparelhos elétricos tentou-se transformar estes aparelhos tanto quanto possível superiores aos aparelhos a gás, transmitindo a ideia de que a eletricidade era a única forma moderna de energia.

Portanto, através da importância da aparência dos utensílios domésticos, baseada em um design “moderno”, derivado da estilização de automóveis, passou-se a ideia de a eletricidade ser a energia moderna, colocando o consumidor sempre a frente do seu tempo. Ou seja, “o design de aparelhos foi um meio pelo qual as pessoas receberam ideias favoráveis à eletricidade e sentiram o desejo de usá-la, apesar de todos os preconceitos e objeções”, alcançando o objetivo da indústria pelo aumento da demanda da eletricidade nos períodos ociosos.

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