ERA VARGAS
Pesquisas Acadêmicas: ERA VARGAS. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: mateusbarberino • 9/6/2013 • 2.226 Palavras (9 Páginas) • 393 Visualizações
Aula 20
Era Vargas (1930/45)
A chamada Era Vargas está dividida em três momentos: Governo Provisório, Governo
Constitucional e Estado Novo.
O período inaugurou um novo tipo de Estado, denominado “Estado de compromisso”, em
razão do apóio de diversas forças sociais e políticas: as oligarquias dissidentes, classes
médias, burguesia industrial e urbana, classe trabalhadora e o Exército. Neste “Estado de
compromisso” não existia nenhuma força política hegemônica, possibilitando o fortalecimento
do poder pessoal de Getúlio Vargas.
Governo Provisório ( 1930/1934 ).
Aspectos políticos e econômicos
No plano político, o governo provisório foi marcado pela
Lei Orgânica
, que estabelecia
plenos poderes a Vargas. Os órgão legislativos foram extintos, até a elaboração de uma nova
constituição para o país. Desta forma, Vargas exerce o poder executivo e o Legislativo. Os
governadores perderam seus mandatos – por força da Revolução de 30 – seu nomeados em
seus lugares os interventores federais ( que eram escolhidos pelos tenentes ).
A economia cafeeira receberá atenções por parte do governo federal. Para superar os efeitos
da crise de 1929, Vargas criou o Conselho Nacional do Café, reeditando a política de
valorização do café ao comprar e estocar o produto. O esquema provocou a formação de
grandes estoques, em razão da falta de compradores, levando o governo a realizar a queima
dos excedentes.
Houve um desenvolvimento das atividades industriais, principalmente no setor têxtil e no
de processamento de alimentos. Este desenvolvimento explica- se pela chamada política de
substituição de importações.
REVOLUÇÃO CONSTITUCIONALISTA DE 32
Movimento ocorrido em São Paulo ligado à demora de Getúlio Vargas para reconstitucionalizar
o país, a nomeação de um interventor pernambucano para o governo do Estado (João
Alberto). Mesmo sua substituição por Pedro de Toledo não diminuiu o movimento. O
movimento teve também como fator a tentativa da oligarquia cafeeira retomar o poder
político.
O movimento contou com apoio das camadas médias urbanas. Formou-se a Frente Única
Paulista, exigindo a nomeação de um interventor paulista e a reconstitucionalização imediata
do país.
Em maio de 1932 houve uma manifestação contra Getúlio que resultou na morte de quatro
manifestantes: Martins, Miragaia, Dráusio e Camargo. Iniciou-se a radicalização do
movimento, sendo que o
MMDC
passou a ser o símbolo deste momento marcado pela luta
armada.
Após três meses de combates as forças leais a Vargas forçaram os paulistas à rendição.
Procurando manter o apoio dos paulistas, Getúlio Vargas acelerou o processo de
redemocratização realizando eleições para uma Assembléia Constituinte que deveria elaborar
uma nova constituição para o Brasil.
A CONSTITUIÇÃO DE 1934.
Promulgada em 16 de novembro de 1934 apresentando os seguintes aspectos:
A manutenção da República com princípios federativos;
Existência de três poderes independentes entre si: Executivo, Legislativo e Judiciário;
Estabelecimento de eleições diretas para o Executivo e Legislativo;
As mulheres adquirem o direito ao voto;
Representação classista no Congresso (elementos eleitos pelos sindicatos);
Criado o Tribunal do Trabalho;
Legislação trabalhista e liberdade de organização sindical;
Estabelecimento de monopólio estatal sobre algumas atividades industriais;
Possibilidade da nacionalização de empresas estrangeiras;
Instituído o mandato de segurança, instrumento jurídico dos direitos do cidadão perante o
Estado.
A Constituição de 1934 foi inspirada na Constituição de Weimar preservando o liberalismo
e mantendo o domínio dos proprietários visto que a mesma não toca no problema da terra.
Governo Constitucional (1934/1937).
Período marcada pelos reflexos da crise mundial de 1929: crise econômica, desemprego,
inflação e carestia. Neste contexto desenvolve-se, na Europa, os regimes totalitários ( nazismo
e fascismo) – que se opunham ao socialismo e ao liberalismo econômico.
A ideologia nazi-fascista chegou ao Brasil, servindo de inspiração para a fundação da
Ação
Integralista Brasileira (AIB)
, liderada pelo jornalista Plínio Salgado. Movimento de extrema
direita, anticomunista, que tinha como lema "Deus, pátria, família”. Defendia a implantação de
um
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