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ESCOLA CONSTRUTIVISTA

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Por:   •  28/9/2014  •  501 Palavras (3 Páginas)  •  247 Visualizações

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A escola construtivista 

Aparece associada às contribuições no domínio da psicologia cognitivista de JEAN  Piaget, mas também de Bruner, Novak, Ausebel e outros.

Surge, aproximadamente, na década de 1960, quando começam as discussões acerca da necessidade de ensinar os alunos o processo da sua própria aprendizagem, ou seja, ensinar a aprender, o que implica diversificar os conteúdos do currículo. Aprender conceitos e conteúdos culturais como unidades fechadas deixa de ser importante.

Passa-se a priorizar os procedimentos e as estratégias cognitivas que conduzem o aluno à sua própria aprendizagem. Levam-se em consideração as normas, os valores e/ou os princípios que estão subjacente sao contexto e ao processo de aprendizagem. O professor deve agora conhecer as principais leis evolutivas e de aprendizagem e adaptá-las à sua prática pedagógica.

Trata-se do modelo de uma escola cuja atividade gira em torno de um projeto educativo comum e de um projeto curricular que sistematiza a vida da escola. Todas as estruturas das escolas são envolvidas na aprovação dos seus documentos essenciais, assim como na sua avaliação. Esta gestão requer uma direção dirigida para a planificação, a orientação do processo, a gestão dos recursos e estruturas, procurando suscitar permanentes consensos.

Na relação professor-aluno, o professor é um mediador no processo de ensino-aprendizagem.

Compete-lhe planejar, orientar, organizar, proporcionar recursos, e encaminha as diferentes atividades realizadas pelos alunos. Ele não é um mero instrutor, nem um simples avaliador. Ele ajuda o aluno a relacionar os conhecimentos novos (descobertos na atividade) com os anteriores, deixando o controle de todo o processo a cargo dos alunos.A definição do currículo corresponde ao que a escola decidir, em função das suas necessidades específicas, e tendo em conta as metas fixadas pelo Estado. O currículo é aberto e flexível. O aluno avança no conhecimento com a mediação do professor através do planejamento e organização dos recursos (tempo, materiais, conhecimento das suas capacidades), da ação (atividades que conduzem à descoberta) e o controle, que permite refletir e observar a própria prática. O processo didático fundamenta-se na aprendizagem significativa e numa metodologia inspirada na investigação-ação. Os manuais escolares e outros suportes de caráter instrumental são transformado sem projetos curriculares a serem desenvolvidos na sala de aula, pois o aluno que enfrenta situações de aprendizagem diferentes necessita de materiais didáticos variados, e adequados às novas situações.

Como funciona: Na pedagogia tradicional

o professor é a figura central. Ele ensina as matérias de maneira sistematizada e o aluno absorve esses conhecimentos como se fosse uma "tabula rasa". Apesar de vigorar em muitas escolas, essa prática se instituiu por "inércia da burocracia e do cotidiano escolar e pela crença de que o conhecimento era imutável e transmissível", segundo Cecília.

Nas aulas tradicionais, os conhecimentos são concebidos como verdades não sujeitas a variações nem à dependência de contextos, diferentemente de pedagogias mais modernas,

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