ESTÁGIO SUPERVISIONADO: IV (OBSERVAÇÃO E PARTICIPAÇÃO)
Por: ROBSONTEIXEIRA19 • 22/11/2018 • Projeto de pesquisa • 1.396 Palavras (6 Páginas) • 271 Visualizações
RELATÓRIO DE ESTÁGIO
ALUNO: ROBSON TEIXEIRA DA SILVA - RA: 1840274
ESTÁGIO SUPERVISIONADO: IV (OBSERVAÇÃO E PARTICIPAÇÃO)
CARGA HORÁRIA: 60 HORAS.
INSTITUIÇÃO: APAE/PALMAS/TO.
DATA: 05/11/2018 A 21/11/2018.
RELATÓRIO DE ATIVIDADES
I – INTRODUÇÃO
A atividade de estágio curricular em educação especial e inclusiva é uma atividade que se constitui de análise crítica da realidade educacional, das ações desenvolvidas no meio, dos procedimentos e recursos pedagógicos utilizados e adaptados às necessidades educativas dos alunos com necessidades educacionais especiais, estabelecendo um olhar amplo e sensível aos inseridos no cotidiano escolar da educação especial e inclusiva.[pic 2]
O estágio em educação especial e inclusiva indubitavelmente é um marco de suma importância na construção da identidade profissional, tanto do educador que atua há anos na área da educação especial, quanto para o educador que está iniciando a sua carreira profissional.
A possibilidade de conhecimento ‘in loco’ concebe a realidade dos fatos no contexto estagiado, como também, a reflexão e a análise crítica do âmbito educacional especial e inclusivo, confrontando à realidade escolar com a realidade social.
Devemos ressaltar que, o estágio curricular permite avaliar os diversos contextos educativos, uma vez que permitem inúmeras reflexões em torno dos aspectos didático-pedagógicos, administrativos, políticos, psicológicos, filosóficos, curriculares entre outros que compõem a instituição escolar.
II - EDUCAÇÃO ESPECIAL - CONCEITO
O processo educacional da modalidade educação especial e educação inclusiva é um processo democrático e inclusivo por partes dos educadores e da escola, sendo um processo ético, que valoriza a diversidade humana.[pic 3]
As escolas especiais possuem proposta curricular voltada a atender seu público alvo, onde as pessoas com necessidades educacionais especiais são incluídas com democracia no ambiente escolar, e que junto com professores, pais, e a comunidade em geral, é capaz de desenvolver as funções cognitivas (percepção, atenção, memória, linguagem e funções executivas, etc.), as habilidades motoras e o potencial de seus educandos gradativamente.
Com ênfase, defendem o movimento chamado de “Educação Inclusiva: Direito à Diversidade”, elaborado pelo Ministério da Educação.
Os conceitos de educação inclusiva são complementares, sendo que se refere a um movimento que compreende a educação como um direito humano, fundamental para a vida em sociedade e base para um país mais justo com sua população, principalmente com aqueles que possuem limitações específicas, preocupando-se em atender todas as pessoas a despeito de suas características, desvantagens ou dificuldades e habilitar todas as escolas para o atendimento na sua comunidade, concentrando-se naqueles que têm sido mais excluídos das oportunidades educacionais.
Acerca da educação especial, a Declaração de Salamanca[1], ressalta que, o princípio fundamental de uma escola inclusiva está em que todos devem aprender juntos. Cabe à escola “reconhecer e responder às necessidades diversas de seus alunos acomodando ambos os estilos e ritmos de aprendizagem e assegurando uma educação de qualidade a todos através de um currículo apropriado.
Segundo dados do IBGE[2], o Brasil tem hoje 11,5 milhões de pessoas que não sabem ler e escrever. A educação especial, como parte integrante da educação básica, tem a finalidade de propiciar as devidas adequações entre ensino, cultura e formação cidadã.
III - HISTÓRICO E CARACTERIZAÇÃO DA INSTITUIÇÃO
Fundada em 1992, a Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais - APAE de Palmas, é uma entidade filantrópica, social, civil e educacional, sem fins lucrativos, cujo objetivo principal é oferecer atendimento a pessoas portadoras de deficiência intelectual, múltiplas, autismo, física, motora, visual e síndromes.[pic 4]
A Instituição possui sede própria, com uma área construída de 1.249,76 m², localizada na Quadra 706 Sul, Alameda 14, nº 04, na cidade de Palmas-TO.
Conta atualmente com 236 (duzentos e trinta e seis) alunos frequentes, 66 (sessenta e seis) profissionais, 25 (vinte e cinco) salas distribuídas entre serviços educacionais, apoio psicológico, fonoaudiólogo e, serviço social. Possui quadra de esportes, piscina, academia, refeitório, sala de bazar (produtos confeccionados pelos alunos), local de jogos de ping-pong, etc.
A Unidade conta, ainda, com: Direção, Coordenação Pedagógica e Orientação.
A Associação, por ser uma instituição sem fins lucrativos, para funcionar, necessita de doações de recursos que possibilitem o desenvolvimento de diversas ações indispensáveis ao atendimento dos assistidos e suas respectivas famílias. [pic 5][pic 6][pic 7][pic 8]
Possui parcerias com o Governo do Estado do Tocantins, através das Secretarias da Educação e Saúde, o que possibilita a sessão de servidores, veículos para transporte escolar, combustível e repasses de recursos financeiros para custeio; Prefeitura Municipal de Palmas; Câmara Municipal de Palmas; Fórum de Palmas; SEBRAE; SENAC, e ainda, convênios com as faculdades: Objetivo, ULBRA, UFT e IFTO, dentre outras empresas e/ou instituições.
[pic 9]
[pic 10]
A APAE-Palmas faz parte da rede que reúne a Federação Nacional das APAES, presente em 23 Estados e mais de duas mil Instituições/APAES, em todo o país, para promover e defender os direitos de cidadania e inclusão social dos brasileiros com deficiência.
IV - O ESTÁGIO
O estágio na APAE-PALMAS, foi realizado por mim Robson Teixeira da Silva, acadêmico do curso de História do Centro Universitário de Araras - “Dr. Edmundo Ulson”, no período de 05/11/2018 a 21/11/2018.
Inicialmente, devo ressaltar que fui recebido de forma extraordinária pela Coordenadora de Apoio da instituição, Sandra Neves, que me auxiliou com fornecimento de dados e demais orientações durante os dias de permanência na instituição.
O referido estágio teve por objetivo a análise e conhecimento do ambiente escolar especial, mais especificamente quanto aos conteúdos, objetivos, métodos, avaliações e relações pedagógicas no processo de inclusão dos educandos com necessidades educacionais, possibilitando identificar os procedimentos e recursos adaptados ás necessidades dos alunos, estabelecendo uma reflexão da realidade escolar atual, refletindo sobre a questão do professor frente às demandas de um ensino escolar que se difere do comumente visto em nosso dia-a-dia.
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