Ean-Baptiste Debreu
Bibliografia: Ean-Baptiste Debreu. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: JozielySouto • 2/10/2014 • Bibliografia • 534 Palavras (3 Páginas) • 361 Visualizações
Biografia
"Jean-Baptiste Debret foi um pintor francês de grande importância para a história da arte no Brasil."
Filho de um funcionário do parlamento francês, Jean-Baptiste Debret nasceu em Paris no dia 18 de abril de 1768. Era primo de Jacques-Luis David, que era um grande artista da França e líder da chamada escola neoclássica. Debret sob a influência de Jacques-Louis David logo se aventurou pelo caminho da arte estudando no Lycée Luis-le-Grand e, em seguida, na Escola de Belas Artes de Paris. Foi aluno de seu primo e chegou ao Institut de France.
Debret foi selecionado pela Revolução Francesa para o curso de engenharia, o qual frequentou durante cinco anos, e no final do século XVIII retornou para a pintura, afinal era o grande prazer de sua vida. Suas obras se tornaram cada vez mais conhecidas e muitos prêmios foram conquistados, especialmente com as telas financiadas pelo próprio Napoleão Bonaparte.
A queda de Napoleão foi impactante também para os artistas neoclássicos. Paralelamente, Jean-Baptiste Debret ficou muito abalado após perder um filho com apenas 18 anos. Foi nesse período que o pintor foi convidado para uma missão artística, chefiada por Joachim Lebreton, que viria ao Brasil a pedido de Dom João VI. Debret aceitou o desafio e chegou ao território brasileiro no dia 26 de março de 1816 com a missão de criar as bases de uma Academia de Belas Artes.
Viveu durante 15 anos no Brasil e desenvolveu uma intensa relação pessoal e emocional com o território brasileiro. Seu trabalho é considerado de grande importância para o Brasil na medida em que se dedicou a retratar o cotidiano e a sociedade do século XIX, especialmente no Rio de Janeiro.
Mesmo sendo considerado um pintor neoclássico, aluno e seguidor de seu primo David, Debret estava numa posição de transição entre o neoclassicismo e o romantismo. Suas representações dos indígenas apresentam condições idealizadas, há um privilégio da emoção valorizando o individualismo, o sofrimento amoroso, a religiosidade cristã, a natureza e os temas do passado.
No ano de 1831, Jean-Baptiste Debret retornou à França alegando problemas de saúde. Sua volta ao território francês foi seguida pela publicação do livro intitulado Viagem Pitoresca ao Brasil. Neste, o autor tenta apresentar um panorama além do que era popularmente conhecido como exótico e interessante por causa da história natural. A iniciativa procurava criar uma obra histórica que desse conta da formação do povo e da nação brasileira, registrando suas peculiaridades e representando o passado do povo que aqui vivia. A obra completa foi publicada em Paris entre 1834 e 1839 e é composta de 153 pranchas dotadas de textos que elucidam cada retrato apresentado.
Jean-Baptiste Debret cumpriu sua função em território do Brasil e deu origem a uma Academia de Artes e Ofícios que, com a Independência do Brasil, passou a ser chamada de Academia Imperial de Belas Artes. Foi um importante mestre para a pintura brasileira, lecionando na instituição que ajudou a criar até sua volta para a França. Seu trabalho influenciou também na Proclamação da República do Brasil, uma vez que a bandeira do Brasil teve como base para as cores e formas geométricas a obra de Debret.
Já
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