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Economia Brasileira

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Por:   •  26/2/2014  •  473 Palavras (2 Páginas)  •  923 Visualizações

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Atividade Aberta 02

1. De 1889-1930, período da Primeira República, o Brasil viveu um modelo de desenvolvimento voltado para fora. Explique o significado desse modelo.

No período 1889-1930, o Brasil dependia fortemente do desempenho de suas exportações de produtos agrícolas e essas exportações eram compostas de poucos itens, cuja importância variou ao longo dos anos, como exemplo tivemos o ciclo do ouro, o do açúcar, o do café, o da borracha, etc. Em destaque para o ciclo do café, produto que dominou a economia no período da velha república.

Estando exposta a uma elevada vulnerabilidade externa, o desempenho econômico dependia das exportações de produtos primários e estas variavam conforme os preços internacionais. No caso do café, principal produto de exportação na velha república, o preço internacional dependia das condições de mercado. Nos momentos de prosperidade a demanda aumentava e nos momentos de crises ela se retraía. EUA e Inglaterra eram os principais importadores e influenciavam o comportamento da demanda.

Sendo o setor agroexportador o mais dinâmico da economia, o Brasil, apesar de ser o maior produtor mundial, não influenciava os preços, pois outros países também atuavam na oferta e tinham menor rentabilidade que este e assim, os recursos disponíveis eram direcionados para aquele setor. Como resultado havia uma forte concentração de renda e propriedade.

O desenvolvimento nacional tinha como características a dependência do setor externo e o descasamento entre a estrutura produtiva e a demanda interna. Acrescente-se que esta estrutura não era exclusividade do Brasil, mas comum aos países latino-americanos.

2. Qual a influência da proteção ao setor cafeeiro sobre a inflação no Brasil? Use a expressão “socialização de perdas”.

Com a ideia de garantir os privilégios da elite, o endividamento aumentou ainda mais durante a república do "café com leite". Eleito em 1898, o presidente Campos Salles viajou à Inglaterra para renegociar a dívida com os banqueiros Rotshild e firmou um acordo conhecido como "Funding Loan". Neste acordo suspendia o pagamento da Divida Externa por um período de 13 anos, sendo que o pagamento dos juros seria realizado em três anos, assim obtinha um novo empréstimo. Brasileiras ficaram hipotecadas aos credores ingleses como garantia do cumprimento do acordo.

Representando o início da "Política de Valorização do Café", o novo endividamento surgiu em 1906, onde foi assinado o Convênio de Taubaté, entre os governadores de São Paulo, Minas Gerais e Rio de Janeiro, que comprariam e estocariam o excedente da produção de café a partir de empréstimos tomados no exterior. Um processo que ficou conhecido como "socialização das perdas", onde a maioria da sociedade pagava pela política que beneficiava a minoria. A supervalorização resolvia o problema imediato da burguesia paulista e mantinha o nível de emprego nos setores da economia vinculados ao café, porém prejudicava a maioria da sociedade, na medida em que setores essenciais eram o segundo plano em termos de investimento, promovendo a desvalorização da moeda

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