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Economia política: uma introdução crítica

Seminário: Economia política: uma introdução crítica. Pesquise 861.000+ trabalhos acadêmicos

Por:   •  11/1/2014  •  Seminário  •  1.120 Palavras (5 Páginas)  •  619 Visualizações

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Resumo dos Capítulos 1 e 2 do Livro ‘‘Economia Política: uma introdução crítica’’.

Segundo o autor, o objetivo da economia politica são as relações sociais da atividade econômica que envolvem a produção e distribuição dos bens que satisfazem as necessidades individuais ou coletivas dos membros de uma sociedade. A base dessa atividade é o trabalho, pois é ele que produz qualquer bem e cria valores que formam a riqueza social, por isso a economia política atribue uma grande importância ao trabalho. Ao produzir suas condições materiais de existência, os membros de uma sociedade se relacionam e transformam a natureza, através do trabalho, em produtos que satisfaçam suas necessidades materiais. O trabalho realizado pelo homem é diferente das atividades realizadas pelos animais para atender suas necessidades de sobrevivência, essa atividade é determinada geneticamente, ocorre de forma direta com a natureza e atende necessidades que são determinadas biologicamente, enquanto o trabalho, não tem esse caráter natural, ele exige a utilização de instrumentos, e também é necessário habilidade e conhecimento que é transmitido através de aprendizados e atende a inúmeros tipos de necessidades. O homem (sujeito do trabalho) sempre ao se relacionar com a natureza, utiliza um meio de trabalho, (instrumentos), que são produzidos por eles. Esta produção criam para o sujeito dois problemas: problemas dos meios e dos fins(finalidade) e problema das escolhas. Antes do sujeito realizar a atividade do trabalho, ele idealiza(prefiguração) o resultado de sua ação. O trabalho só será realizado quando o sujeito objetiva essa prefiguração ideal. A produção de instrumentos e de produtos exige do sujeito conhecimento das propriedades da natureza, por isso o trabalho necessita de uma linguagem articulada, para que os sujeitos que o realiza possam se comunicar. O trabalho é uma atividade coletiva, nunca realizado por um sujeito isolado, e esse caráter se denomina social. Foi através do trabalho que grupos primatas passaram a ser grupos humanos e também a partir disto surge o ser social. O desenvolvimento do ser social é o processo de humanização dos homens, que mantem as determinações naturais afastadas, ou seja, o homem é formado por ser natural que que indica sua condição originária da natureza - por exemplo, quando o homem sente fome. E ser social que é o processo de humanização dos homem – por exemplo, para a fome humana ser saciada é necessário que o alimento seja trasformado, ou seja é aquilo que foi determinado socialmente. Enfim, o trabalho constitui o ser social, mas o ser social não é apenas trabalho, em um ser social desenvolvido o trabalho é apenas mais uma objetivação humana, podendo ter outras como filosofia, arte e etc. Para comprovar essa afirmação, foi criado a categoria teórica de Práxis, que devemos separar em duas formas: a práxis voltada para o controlo e a exploração da natureza, que o homem é o sujeito e a natureza é o objeto, e a práxis voltada para influir no comportamento e na ação dos homens que se trata das relações de sujeito a sujeito. Mas a práxis pode produzir objetivações que se apresentem ao homem como algo dado, imposto á eles e não como sua criação, esta inversão é chamada de alienação. A alienação é causada pela divisão social do trabalho e a propriedade privada dos meios de produção, em situações em que o homem é explorado pelo próprio homem. A alienação não permanece apenas nas relações econômicas mas penetra nas relações sociais. A alienação causa nos homens singulares uma desigual realidade, um diferenciação entre eles. Para que esta desigualdade não se perpetue é necessário que as condições de se socializarem sejam iguais. O trabalho e o valor mantem uma relação, o valor de uma mercadoria é determinado pela quantidade de trabalho necessária para a sua produção. Na comunidade primitiva, os grupos produziam apenas para garantir a sua subsistência, não existia propriedade privada, tudo era igualmente dividido para todos e a única diferenciação que existia era entre homens e mulheres, os homens ficavam responsáveis pela caça e as mulheres pela colheita e preparo dos alimentos.

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