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Educação Infantil Na Europa E No Brasil

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Por:   •  8/10/2013  •  1.966 Palavras (8 Páginas)  •  489 Visualizações

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TRANSTORNOS DE APRENDIZAGEM:

ESTRATÉGIAS PSICOPEDAGÓGICAS PARA O APRENDER

Andréia Gonçalves

Psicopedagoga,

Terapeuta em Estimulação Precoce e Educadora Especial.

Terapeuta clínica e Palestrante de cursos de capacitação na área da

Educação

Este capítulo tem como objetivo realizar uma reflexão a cerca

dos Transtornos de Aprendizagem, caracterizando seus sintomas e estratégias

psicopedagógicas de pequeno porte, visando o sucesso deste sujeito diante o

processo de ensino e aprendizagem.

Palavras chave: Educação.Aprender. Não-Aprender. Transtorno de

Aprendizagem.Psicopedagogia. Dislexia. Discalculia. Disortografia. Disgrafia.

Adaptações Curriculares.

“Ensinar é fundamentalmente deixar

aprender, ou deixar ser o que se possa, pois

cada um aprende conforme o horizonte de

suas possibilidades.” (BRASI, 1980)

Este capítulo tem o objetivo contribuir com a prática educacional

oferecendo subsídios teóricos e estratégicos, através de um olhar

psicopedagógico vinculado a aspectos neurofuncionais sobre o processo de

aprender e não-aprender do sujeito em sala de aula, frente aos novos

desafios do educador no século XXI.

Como afirma José Esteves em sua obra: A Terceira Revolução

Educacional (2004), estamos vivendo um período singular no processo

educacional no mundo onde a educação passou a ser vista não só como umdireito a todos de ingresso, mas também de permanência e que esta seja

sinônimo de sucesso escolar. Não é mais suficiente que o aluno seja recebido

burocraticamente na escola, mas que participe efetivamente do processo de

ensino e aprendizagem e dele absorva instrumentos e ferramentas para

participar ativamente em sociedade.

E será através deste novo olhar a cerca deste sujeito em sala de aula

portador de suas singularidades orgânicas, funcionais ou sintomáticas, que a

educação poderá construir um novo caminho frente aos desafios de

diversificar o olhar diante cada aluno, que possibilitará igualdade de

oportunidades de aprendizagem.

Assim sendo, neste capítulo serão destacados quadros específicos de

Transtornos de Aprendizagem, apresentando sintomas periféricos que

dificultam sua identificação e a possibilidade em direcionar estratégias eficazes

no ambiente escolar, garantindo o aprender.

Para Alicia Fernandez (1990) o ato de aprender deve considerar alguns

pressupostos fundamentais como a necessidade de um corpo ativo, funcional e

significativo capaz de interagir com o objeto de conhecimento; organicamente,

condições biológicas para que a aprendizagem possa se sustentar e acontecer

efetivamente; a inteligência, entendida como a capacidade do sujeito em tornar

significativa as informações apreendidas, fazendo uso destas em sua vida e o

desejo, pois sem o despertar do desejo do conhecer o aprender não se

estruturará impossibilitando que o sujeito responda diante os objetos de

conhecimento. O despertar do desejo surge diretamente na relação de um

Sujeito com o Outro acontecendo primeiramente com a família e depois com o

educador, que será responsável em estimular neste sujeito o desejo em fazer

parte significativamente do mundo no qual está inserido.

Segundo os pressupostos neurofuncionais para que o ato de aprender

aconteça é necessário que existam, de forma integra, algumas habilidades

como a memória, considerando suas etapas de aquisição ou decodificação; a

consolidação e a evocação que são responsáveis na capacidade de um

Sujeito estabelecer redes de conexões neurológicas capazes de estruturar as

informações apreendidas, que irão sustentar os três tipos memória: memória

de trabalho,memória de curto e de longo prazo. Porém, a habilidade de

memória somente poderá funcionar de forma apropriada se os níveis demotivação, ansiedade e atenção - seletiva, dividida e sustentada,

apresentarem-se adequadas.

No decorrer do processo de aprendizagem podemos nos deparar com

alguns quadros que apresentam o sintoma do não aprender como Dificuldade

de Aprendizagem primária e secundária, Fracasso Escolar e Transtornos de

Aprendizagem.

O Transtorno de Aprendizagem caracteriza-se por inabilidades

específicas em determinadas áreas do desenvolvimento independente de

aspectos orgânicos como, por exemplo, lesões, uma vez que nesta hipótese

estaríamos diante de um quadro de Dificuldade de Aprendizagem secundária.

Estas inabilidades devem ser vistas dentro dos padrões do desenvolvimento

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