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Elto Mayo

Artigo: Elto Mayo. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicos

Por:   •  15/12/2013  •  470 Palavras (2 Páginas)  •  6.695 Visualizações

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1 – Que hipóteses você consideraria para explicar por que as moças agiram de modo contrário ao esperado pelos pesquisadores? Que razões poderiam tê-las levado a aumentar, em vez de diminuir sua produção, conforme os benefícios foram retirados?

Uma possível leitura do acontecido seria que as moças estavam numa situação de avaliação, seus trabalhos seriam julgados e elas sabiam que faziam parte de um experimento. Desta forma, elas tentaram se esforçar ao máximo para “sair bem na foto”. Talvez se o experimento fosse realizado sem o conhecimento delas, alguma correlação entre benefícios e produção fosse constatada.

2 – Você acha que qualquer grupo de trabalhadores teria agido da mesma forma?

Acredito que nem todos os grupos de trabalhadores agiriam da mesma forma, mas a maioria sim. Geralmente, quando sabemos da expectativa de outro em relação a certas atitudes e comportamentos nossos, tendemos a nos esforçar mais para atender tais expectativas.

3 – Que estratégia você sugere para descobrir o que aconteceu?

Uma abordagem interessante seria repetir o experimento, em outra fábrica ou outro ambiente de trabalho qualquer, sem que os funcionários saibam que estão sendo analisados, desta forma tentando remover o fator “comportamento humano” da equação.

A Experiência de Hawthorne tinha por objetivo inicial estudar a fadiga, os acidentes, a rotação do pessoal (turnover) e o efeito das condições físicas de trabalho sobre a produtividade dos empregados. Essa experiência também foi motivada por um fenômeno apresentado de forma severa à época na fábrica: conflitos entre empregados e empregadores, apatia, tédio, alcoolismo, dentre outros.

Na primeira fase se pretendia confirmar a influência da iluminação sobre o desempenho dos operários. Os observadores não encontraram correlação direta entre as variáveis, não havendo comprovação do objetivo inicial, e sim a preponderância do fator psicológico ao fisiológico. Na segunda fase ocorreu o desenvolvimento dos seguintes campos: social, gerado pelo trabalho em equipe; e de liderança, gerado pelos objetivos comuns. As condições da sala experimental permitia que se trabalhasse com liberdade e menor ansiedade: supervisão branda (sem temor ao supervisor, desempenhando um papel mais para orientador), ambiente amistoso e sem pressões, proporcionando um desenvolvimento social e a integração do grupo entre si. Seguiu-se a terceira fase, na qual foi verificada, por meio do Programa de Entrevistas que compreendia entrevistas com os empregados para conhecer suas opiniões e sentimentos, onde foi constatado a existência de uma organização informal de operários, em que existia lealdade e liderança de certos funcionários em relação ao grupo. A punição não era formalizada, mas aplicada pelo grupo ao membro. Houve grande aprovação e em conseqüência disso, criou-se a Divisão de Pesquisas Industriais. Consequentemente veio à quarta fase, tendo como foco de observação a igualdade de sentimentos entre os membros do grupo e a relação de organização formal e informal, que tinha por finalidade a proteção contra o que o grupo considerava ameaças da Administração.

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