TrabalhosGratuitos.com - Trabalhos, Monografias, Artigos, Exames, Resumos de livros, Dissertações
Pesquisar

Envie Vidas

Dissertações: Envie Vidas. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicos

Por:   •  19/3/2015  •  775 Palavras (4 Páginas)  •  225 Visualizações

Página 1 de 4

O que é a invasão Barbara:

Dá-se o nome de invasões bárbaras à série de migrações de vários povos germânicos para a península Ibérica, que viriam a alterar radicalmente a organização da região até então denominada Hispânia sob o Império Romano. Integradas no período das migrações que ocorreu entre os anos 300 a 8001 em toda a Europa, estas migrações marcaram a transição da Antiguidade para aIdade Média e terão sido desencadeadas pelas incursões dos Hunos e pressões populacionais a partir da Europa central.

Migrações bárbaras para a península ibérica:

A partir de 409 chegaram à Lusitânia, província romana que correspondia sensivelmente ao Centro e Sul de Portugal e a Cáceres, Badajoz, Salamanca e parte de Segóvia e Madrid na Espanha — os grandes bandos de alanos ,vândalos e suevos, povos que tinham sido violentamente arrancados das suas terras pela invasão dos hunos e que, depois dessa expulsão, se deslocaram pela Europa, para Ocidente, em busca de novas terras onde se instalar. Em linhas gerais, os alanos eram oriundos da região do Cáucaso; os Vândalos constituíam-se em povos germânicos de origem escandinava; e os suevos, também germânicos, eram aparentados com os grupos anglo-saxões que, por esta altura, foram instalar-se na Inglaterra.

Entre estes, apenas os suevos apresentavam uma organização política. A esta invasão assistiu Paulo Orósio, presbítero de Braga, que deixou registrado que "depressa trocaram a espada pelo arado e se fizeram amigos". Organizaram um reino que abrangia a Galiza e tinha capital em Braga; o reino alargou-se depois para o Sul do rio Douro. Neste reino nasceria a língua e nacionalidade galaico-portuguesa. Estes grupos de bárbaros não parecem ter sido numerosos; ainda assim, subjugaram as províncias romanas com grande rapidez e, depois de instalados, não encontraram grandes resistências por parte das populações nativas, fato que se relaciona com as condições sociais da conjuntura de crise que antecedeu a Queda do Império Romano do Ocidente: uma depressão econômica atingira as cidades, enfraquecendo as classes médias e agravando as condições dos camponeses.O fim das conquistas tornara difícil a obtenção de mão-de-obra escrava, base sobre a qual assentava a economia romana. Desse modo, a população livre caía numa situação de semi escravatura.Com as invasões desapareceram todos os quadros do Estado, mas manteve-se de pé a organização eclesiástica. A maior parte da população hispano-romana era cristã e o território estava dividido em paróquias. Ainda no século V, os Suevos aceitaram a nova religião, que mais tarde seria também adotada pelos Visigodos.

Alanos, Suevos e Vândalos:

Em 406, os Alanos, Suevos e Vândalos chegaram à Hispânia. Empurrados pelos Alanos para noroeste, os Suevos mais osBúrios fundaram um reino na antiga província romana da Galécia (actual norte de Portugal e Galiza), o Reino Suevo que duraria entre os anos 409 a 585.Os vândalos, pouco mais de 80.000, ocuparam o sul, na actual Andaluzia. Estilicão foi obrigado a chamar as legiões estacionadas na Britânia e na Gália do norte, acabando assim com o domínio romano sobre a Britânia.Os alanos acabariam por ser etnicamente absorvidos pelos Vândalos em direcção a África. Potenciados pelas divergências

...

Baixar como (para membros premium)  txt (5.1 Kb)  
Continuar por mais 3 páginas »
Disponível apenas no TrabalhosGratuitos.com