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Era De Ouro

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Por:   •  8/7/2013  •  1.830 Palavras (8 Páginas)  •  493 Visualizações

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RESUMO

Este artigo visa dar um panorama geral nos acontecimentos econômicos entre os anos de 1950 a 1970.

Ou mais conhecido como Era de Ouro ou Anos Dourados.

Trabalhado em cima de outros artigos, que serão detalhados na bibliografia, no autor Eric Hobsbawm e nas aulas de Economia Política ministradas pelo professor Daniel, este artigo tem como premissa os acontecimentos durante e, principalmente, pós conferência de Bretton Woods, onde após o fim da Segunda Guerra Mundial, os países vencedores se reuniram para evitar um crash na economia.

Fixando-se na economia pós conferência, iremos detalhar os Anos Dourados, bem como sua expansão pela economia mundial, as mudanças que ocorreram graças à este e seu fim em 1973.

SISTEMA BRETTON WOODS

Antes de entrarmos, propriamente, na Era de Ouro, vale darmos uma olhada em sua origem.

A conferência de Bretton Woods, ocorrida em 1944 na cidade de mesmo nome nos Estados Unidos, reunia os representantes dos países do eixo contra o fascismo e tinha como principal objetivo evitar um colapso financeiro como ocorrera na década de 1930.

Neste encontro duas propostas foram avaliadas, a do grande pensador econômico, John Keynes e do americano Harry Dexter White. Nomeados de Plano Keynes e Plano White, ambas as propostas buscavam, evitar que um irmão gêmeo da crise passada há alguns anos nascesse, o pleno emprego e a prosperidade continuada.

Apesar disso as visões, do modo como o mundo poderia alcançar tais objetivos, dos autores, eram bem diferentes.

Plano Keynes:

- Centro Internacional

- Nova moeda – Bancor

Interesse da Inglaterra – Tirar a força do dólar e criar a sinergia politica

Plano White:

- Baú de moedas de diferentes países.

- O país que precisasse de determinada moeda, fazendo parte deste “clube” poderia comprar.

- Padrão ouro-dólar.

Interesse dos Estados Unidos da América – Consolidação da hegemonia politica do país diante dos outros países.

O Plano White foi o escolhido, e seus princípios se mantiveram até mais ou menos os anos 1970. Com taxas de câmbio fixas, porém administradas.

As instituições criadas através da conferência, hoje tem pouca aprovação mundial. O Fundo Monetário Internacional deixou de ter utilidade para países desenvolvidos e sua atuação em países em desenvolvimento é objeto de crítica cerrada, tanto à esquerda como à direita do espectro político, 1, e o Banco mundial passa pelas mesmas críticas.

Essa é a visão que temos hoje, ou seja, o sistema Bretton Woods foi ineficaz?

Seguindo pesquisas, não.

Foi graças à confiança e até mesmo a euforia em torno do sistema que tornou o período um sucesso. Pelo menos teve uma grande parcela de culpa.

Durante alguns anos, o sistema influenciou diretamente a estabilidade econômica mundial. Já na década de 1960, a economia se tornou universal baseada no dólar, ou seja, uma forte dependência perante a moeda norte-americana.

O que sabemos não foi uma boa dependência a longo prazo, já que quando a moeda caiu levou junto todo o sistema econômico internacional.

E não podemos deixar de fora o New Deal, que com base na teoria keynesiana ajudou, também, que a Era de Ouro influenciasse o crescimento econômico, que tornou-se quase mundial, independente do regime político dos países.

OS ANOS DOURADOS DO CAPITALISMO

Devemos deixar claro que, a chamada Era de Ouro, pertenceu essencialmente aos países capitalistas desenvolvidos. Apesar de no início parecer que a parte socialista do mundo estava em maior vantagem do que a parte capitalista, fica claro, nos dias de hoje, que foi apenas uma imagem equivocada da situação.

Mas como pensaram dessa forma a ponto dos Estados Unidos, assim como alguns países europeus, ficarem com medo da expansão comunista?

A Europa encontrava-se demasiadamente instável, a Segunda Guerra ainda não havia sido limpa por completo do território Europeu e na década de 1950 a URSS estava em sua melhor fase, graças aos Planos Quinquenais. A economia crescia em ritmo acelerado baseada no gasto estatal e na produção de massa, fazendo-os se tornarem a segunda maior economia do mundo.

E não somente a URSS, mas toda a Europa Oriental começou a crescer em um ritmo acelerado. Principalmente os países atrasados tecnologicamente, os já industrializados não tiveram um crescimento tão eficaz.

Durante toda a Era de Ouro, o PIB per capita do Bloco Oriental permaneceu crescendo de forma compulsória.

Não se pode dizer que a disputa de sistemas econômicos e políticos entre URSS e EUA foi de todo ruim.

A intensa competitividade entre os dois países impulsionou, durante os anos dourados, de certa forma, o crescimento e estabilidade na economia europeia capitalista.

• Era de Ouro europeia

Somente em meados dos anos 1950 a Grã-Bretanha sentiu, de verdade, o alvoroço que os anos dourados estava trazendo consigo.

Quando em 1960 a media de desemprego atingiu e permaneceu em 1,5% foi que a Europa Ocidental viu o papel real do pleno emprego.

Foi a partir daí que tivemos um crescimento concreto e acreditou-se que ele continuaria pelas décadas subsequentes.

• Era de Ouro nos países de Terceiro Mundo

Não podemos dizer que a Era de Ouro levou todo o equilíbrio econômico para os países, que os economistas e políticos, chamam de Terceiro mundo. Hoje muito conhecido como os famosos “países emergentes”.

Mas

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